Campeão olímpico, Thiago Braz testa positivo em exame antidoping e é suspenso

Ouro no Rio-2016 e bronze em Tóquio-2020 no salto com vara foi detectado com a substância ostarina

Da redação, com Agência Brasil

O saltador brasileiro Thiago Braz
Divulgação

A Unidade Integral de Atletismo (Athletics Integrity Unit) anunciou nesta sexta-feira (28) que o brasileiro Thiago Braz, campeão olímpico na prova do salto com vara do Rio-2016, está suspenso provisoriamente após testar positivo para ostarina, substância usada para o aumento de massa muscular.

“Uma suspensão provisória é quando um atleta ou outra pessoa é temporariamente suspenso de participar de qualquer competição ou atividade no atletismo antes de uma decisão final em uma audiência conduzida de acordo com as Regras Antidoping do Atletismo Mundial ou do Código de Conduta de Integridade”, afirma a entidade através de nota.

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O órgão em questão é independente da Federação Internacional de Atletismo (World Athletics) e não divulgou em qual prova foi colhido o teste positivo do saltador brasileiro.

Aos 29 anos, Thiago Braz conquistou o ouro olímpico na prova do salto com vara nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, e conquistou um bronze na edição posterior da competição, em Tóquio (Japão), em 2021.

O que é a Ostarina

A ostaria é um SARM, abreviação em inglês que significa “moduladores seletivos dos receptores de androgênio”, e faz parte de uma classe de anabolizantes e pode auxiliar no ganho de massa muscular. 

A substância foi proibida de ser produzida ou comercializada no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em portaria de janeiro de 2021.

No esporte brasileiro, houve casos recentes envolvendo o apontamento da ostarina em exames antidoping da jogadora de vôlei Tandara Caixeta (2021), que acabou condenada e suspensa por quatro anos, além do zagueiro Manoel, do Fluminense, flagrado em exame no último dia 2 de maio, em partida contra o River Plate, pela Libertadores. O caso do defensor ainda será julgado pela Conmebol.

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