Calleri minimiza situação financeira do São Paulo: "Dinheiro é secundário, venho para ser feliz"

Reforço para a temporada, atacante argentino foi apresentado pelo Tricolor para sua segunda passagem no clube

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

Calleri na apresentação no São Paulo: de volta após cinco anos
São Paulo FC

Desejo da torcida, a contratação de Jonathan Calleri acontece em momento de crise financeira do São Paulo. Com dívidas na casa dos R$ 500 milhões, o Tricolor ainda assim conseguiu se reforçar. E o argentino foi questionado sobre a situação dos cofres do clube na sua apresentação, nesta quarta-feira, 8, mas minimizou o problema.

“Dinheiro é secundário”, disse Calleri.

“Venho para jogar e ser feliz. Quero me sentir importante. Isso não depende só de mim, tem que perguntar para os dirigentes”, completou.

Essa é a segunda passagem do jogador pelo clube. Na primeira, em 2016, ele marcou 16 gols em 31 jogos e foi artilheiro da Libertadores com nove gols. Na entrevista desta quarta, Calleri revelou os motivos de escolher retornar ao Tricolor.

“Estou muito contente por vestir novamente a camisa do São Paulo. Agradecer os dirigentes e aos torcedores que quiseram meu retorno. Sempre me mandando mensagens de carinho. Nunca teve uma oportunidade certa de voltar a jogar aqui. Teve uma relação com Alexandre Pássaro (antigo diretor), mas nunca teve uma oportunidade concreta. A primeira vez que foi algo certo de que queria voltar também. Hoje eu quero jogar aqui. Hoje sou outro jogador, tenho mais de 100 partidas na Europa. Como características, creio que são as mesmas, mas posso colocar mais experiência na equipe”, declarou.

Aos 27 anos, Calleri passou pelo futebol inglês e espanhol nos últimos anos, atuando por West Ham, Las Palmas, Alavés, Espanyol e Osasuña, não conseguindo repetir os mesmos números que obteve no São Paulo.  

“Não joguei em nenhum clube grande, o último foi o São Paulo. É diferente jogar em um clube pequeno, é um outro estilo de jogo”, disse.

Camisa 30

O atacante vai vestir a camisa número 30. Na primeira passagem, o argentino vestiu a número 12, hoje com Vitor Bueno. "Da outra vez quis usar o 27, mas não dava por conta da Libertadores e escolhi a 12. É um número que eu gostei, mas na nova temporada devo trocar outra vez”, adiantou.

Calleri chega ao São Paulo e encontra outros argentinos no time, Benítez e Rigoni, além do técnico Hernan Crespo e sua comissão técnica. "Creio que o Crespo tenha uma unidade de jogo adaptada para que os atacantes façam muitos gols. Ajuda muito que ele tenha sido um atacante e imagino que suas equipes sempre vão jogar para o nove fazer gols”, ressaltou.

Estreia

Calleri ainda não sabe se vai ficar à disposição pro jogo do final de semana contra o Fluminense.

“Sempre quero jogar. Há três, quatro meses que não entro em campo. Creio que esses dias eu treine com o grupo, e a esperança é que eu continue treinando para ficar o mais rápido possível do técnico e aparecer entre os relacionados”, declarou.

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