Brusque consegue liberação do STJD e recupera três pontos retirados por conta de caso de racismo

Órgão havia punido equipe catarinense pelo crime contra o jogador Celsinho, do Londrina; resultado afasta o time da zona de rebaixamento

Da Redação

Celsinho foi vítima de injúria racial no dia 28 de agosto em partida contra o Brusque, pela Série B
Divulgação/Londrina Esporte Clube

O Brusque conseguiu na tarde desta quinta-feira (11) a liberação dos três pontos que haviam sido retirados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelo caso de racismo contra o jogador Celsinho, do Londrina. A decisão foi favorável à equipe catarinense por 6 votos a 2.

Com o resultado, o Quadricolor pula para a 14ª colocação da Série B do Campeonato Brasileiro ficando com 44 pontos, ultrapassando a Ponte Preta, agora no 15º lugar com 43, e abrindo três pontos do Z-4.

Mesmo com os pontos atribuídos ao Brusque, os auditores puniram time com a perda de um mando de campo, mantendo a multa de R$ 60 mil ao clube e a pena de 360 dias de suspensão mais a multa de R$ 30 mil ao dirigente Júlio Antônio Petermann, que cometeu o crime.

Entenda o caso:

Brusque e Londrina se enfrentaram pela Série B do Brasileirão no dia 28 de agosto. Após a partida, Celsinho afirmou ter sido chamado de “macaco” por Júlio Antônio Petermann, dirigente da equipe catarinense. Na súmula, o árbitro Fábio Augusto Santos Sá relatou que o meia ouviu a frase "vai cortar esse cabelo, seu cachopa de abelha".

No dia seguinte, o Londrina divulgou um vídeo em que é possível ouvir o termo “macaco” do dirigente a Celsinho. A postagem foi uma resposta ao Quadricolor, que havia divulgado uma nota chamando o atleta de “oportunista”.

O Brusque se desculpou sobre o caso e, além de punir Júlio Antônio Petermann, instalou câmeras com captação de áudio nas arquibancadas. No STJD, o clube foi autuado em primeira instância com a perda de três pontos na Série B.

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