A derrota da Seleção Brasileira para a Argentina, por 1 a 0, na noite de terça-feira (22), ficou marcada por uma briga entre torcedores brasileiros e argentinos, e da Polícia Militar, antes da bola rolar.

A briga teve início durante a execução do hino da Argentina, com torcedores das suas seleções que estavam misturados no setor sul do Maracanã, que recebeu um público de 68.138 torcedores.

Tentado conter a confusão, a Polícia Militar fez uso de força contra os argentinos, fazendo com que os jogadores da Alviceleste fossem até as arquibancadas tentando fazer com que os ânimos se acalmassem.

Liderados pelo capitão Lionel Messi, a Seleção Argentina se retirou de campo e só voltou quando a polícia isolou os argentinos na arquibancada e a confusão se encerrou. Com isso, a partida teve um atraso de 30 minutos.

Após a partida, Messi criticou a ação dos policiais e citou também as brigas que aconteceram na final da Libertadores, entre Fluminense e Maracanã, no Rio de Janeiro.

“Grande vitória no Maracanã, embora tenha sido marcada pela repressão aos argentinos mais uma vez no Brasil. Isto não pode ser tolerado, é uma loucura e tem que acabar agora”, disse o melhor jogador do mundo em sua conta no Instagram.

Durante a briga, torcedores ficaram sangrando e outros tiveram que pular para dentro do gramado na tentativa de escapar da confusão.

Como resultado da confusão, a Polícia Militar deteve oito torcedores e prendeu uma torcedora argentina por injuria racial.