Brasil faz dobradinha no atletismo na prova dos 1500m classe T11 na Paralimpíada

Yeltsin Jacques e Júlio César Agripino garantem mais uma dobradinha do país; Raíssa Machado é prata no lançamento de dardo

Da Redação

Yeltsin Jacques e Júlio César Agripino no pódio da prova dos 1500m classe T11
Crédito: Reuters/Carlos Garcia Rawlins

O Brasil conquistou uma dobradinha no atletismo na manhã desta terça-feira (3) nas Paralimpíadas de Paris.

Yeltsin Jacques e Júlio César Agripino conquistaram ouro e bronze na prova dos 1500m classe T11 (para atletas com deficiência visual).

O paraatleta do Mato Grosso do Sul confirmou o favoritismo na corrida e venceu com o tempo de 3min55s82 e quebrou o recorde paralímpico e mundial que eram dele mesmo, obtidos nos Jogos de Tóquio 2020 com 3min57s60. Júlio terminou a prova com 4min04s03. A prata ficou com o etíope Yitayal Yigzaw, que correu em 4min03s21.

O atleta de 32 anos disse que teve uma virose que o atrapalhou na prova dos 5000m quando conquistou o bronze e falou estar muito feliz por repetir o desempenho no Japão.

“Tive uma lesão, quando me recuperei sofri com uma virose, isso atrapalhou um pouco nos 5000m. Mas nos 1500m é mais força, já sou forte geneticamente e deu tudo certo", disse.

"Muito feliz por repetir o que fiz em Tóquio, fruto de muito trabalho. O Brasil se tornou uma força nas provas de meio fundo e de fundo, pesquiso bastante sobre fisiologia, somos muito fortes e só temos a crescer e conseguir ótimos resultados”, completou Yeltsin.

Raíssa Machado prata no lançamento de dardo

O Brasil conquistou a terceira medalha no atletismo com Raíssa Machado, que foi prata no lançamento de dardo classe F56 (atletas que competem em cadeiras de rodas, sequelas de poliomielite, lesões medulares, amputações) A paraatleta de 28 anos alcançou a marca de 23,51m.

A campeã foi a Diana Krumina, da Letônia com 24,99m e atualizou o recorde paralímpico que pertencia a ela mesma. A chinesa Shitong Lin foi bronze com 22,35m.

Essa é a segunda medalha de Raissa em Jogos. Em Tóquio 2020, a baiana também foi prata na mesma prova. No Mundial de Kobe 2024, a brasileira conquistou a medalha de ouro.

Raíssa disse que quando acordou imaginou que estaria no pódio e que vai se preparar para buscar a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028.

"Acordei sabendo que uma medalha seria minha, não importava a cor. Agora é começar a me preparar para buscar o ouro em Los Angeles (nos Jogos Paralímpicos de 2028)”, disse Raissa.

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