O ex-lateral Branco, tetracampeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1994, contou em entrevista a José Luiz Datena e Elia Jr, na Rádio Bandeirantes, como foi sua luta contra a Covid-19 – “uma luta pela vida”, nas palavras do próprio ex-jogador, dirigente da CBF, atualmente.
O autor do gol da vitória contra a Holanda na Copa dos EUA contou que sentiu os primeiros sintomas ao voltar de uma viagem a Recife com a seleção sub-18, mas nada que o alarmasse.
“Eu estava no apartamento aqui da praia e deu positivo (o teste). Eu estava no apartamento, mas não estava sentindo nada. Só que estava com 39° de febre e minha saturação em 70, desidratado. Ela [Cleo, esposa] pegou o carro e me levou para o hospital”, narrou Branco, que chegou a desmaiar.
“Nesse meio tempo, desmaiei duas vezes no elevador. Os porteiros conseguiram me ajudar a colocar no carro. E eu não estava sentindo nada, nem tosse e nem dor de cabeça. E aí começou essa luta pela vida”, completou.
Branco disse o histórico de atleta o ajudou a vencer a Covid-19, mas que ainda sente algumas dificuldades ao caminhar e subir escadas. Tanto que ainda está passando por sessões de fisioterapia.
“Esse vírus, quando pega de jeito, você fica com algumas sequelas. Eu estou fazendo as sessões [de fisioterapia] de respiração”, disse.
Cuidado agora, vinho depois
O ex-lateral ainda fez um alerta para que as pessoas se cuidem contra a Covid-19, não aglomerando e tomando as medidas necessárias contra a transmissão, como o uso de máscara;
“Parece que é chato repetir, mas é uma grande verdade. Tem que ter muita atenção”, disse.
Em recuperação, Branco já faz planos para o futuro. E marcou um encontro com Datena e Elia para beber vinho após o fim da pandemia.
“Vamos festejar a vida!”, declarou.