Em um clube marcado pela superstição como é o Botafogo, os números das camisas de dois jogadores que marcaram dois dos três gols da vitória sobre o Atlético-MG na final da Libertadores fortalecem a mística. Neste sábado (30), no Monumental de Nuñez, coube ao camisa 7, Luiz Henrique, e ao 13, Alex Telles, anotaram os gols do primeiro título da Liberta do Alvinegro.
A história da camisa 7 é mais do que conhecida. Eternizado por Garrincha, a camisa ainda foi usada por pelo menos mais três craques da história do Botafogo: Jairzinho, tricampeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1970; Maurício, autor do gol do título carioca de 1989, que tirou o Bota da fila de 21 anos sem títulos; e Túlio Maravilha, um dos heróis da conquista do Brasileirão de 1995.
Já a camisa 13 é impregnada pela idolatria por Loco Abreu. O uruguaio usava o número no uniforme como marca pessoal. Com ela, o atacante “figuraça” foi decisivo no título do Carioca de 2010, sobre o Flamengo, quando converteu o pênalti contra o goleiro Bruno - e de cavadinha.
Os gols
Luiz Henrique abriu o placar aos 35 minutos do primeiro tempo, em jogada iniciada e finalizada por ele. O mesmo atacante sofreu o pênalti no fim da etapa inicial, e Alex Telles converteu aos 44. No segundo tempo, nos acréscimos, Junior Santos marcou o terceiro, dando números finais ao placar.