Base do Palmeiras tem espaço para crianças brincarem e placa de "proibido treinadores"

João Paulo Sampaio, coordenador da base do Verdão explicou o processo de formação de maior sucesso do Brasil no podcast Denílson Show

Da Redação

O Palmeiras domina completamente o futebol de base brasileiro, tendo nos últimos anos a “geração de R$ 1 bilhão”, que encheu os cofres do clube com dinheiro e a sala de troféus. 

João Paulo Sampaio, coordenador das categorias de base do Verdão, disse no podcast Denílson Show que o segredo para revelar craques como Endrick e Estevão não é só captação, mas também deixar eles serem crianças. Tanto que as categorias sub-10/11 do clube liberam a brincadeira entre os jovens. 

Com 10, 11 anos, o menino chega lá, é para ele brincar. Futevôlei, campo de barro, que a gente tem. Nesse dia [que as crianças brincam] tem uma placa lá: ‘Proibido treinadores, só formadores’

“Hoje a gente tem que ter um foco bem lá nos menores, porque você não tem mais rua para brincar, com a violência. Infelizmente, nós pais, tiramos os meninos da rua, de brincar: 'Toma o tablet, toma aqui um celular'. Ele não sabe cair”, completou João Paulo Sampaio. 

O Palmeiras já lucrou mais de R$ 1 bilhão com a venda de talentos de jovens da base, como Endrick, Luiz Guilherme, Estevão e Kevin. 

Além disso, Endrick foi fundamental para o título do Brasileirão de 2023, e Estevão é o artilheiro da competição deste ano. 

Segundo o coordenador da base, esse sucesso tem muito da aposta em formação, não nos resultados. 

“Você não vai lembrar dos times ou dos títulos na base. Vai lembrar de quem é Endrick, quem é Estevão. Claro, você não vai pedir para o menino não ter essa competição dentro dele e esse gosto de ser campeão. Esse gostinho você sempre vai querer sentir”, explicou João Paulo Sampaio. 

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