A Fórmula E é uma categoria relativamente nova – a temporada 2022/2023 é a nona da história. Mesmo assim, os grids já são ocupados por pilotos que carregam grande experiência na categoria.
Desde a temporada 2014/2015, a F-E realizou 105 corridas – a 106ª será o E-Prix de São Paulo, em 25 de março. E para mostrar a regularidade de algumas trajetórias na principal categoria de monopostos elétricos do mundo, pelo menos cinco pilotos já alcançaram 100 participações.
Confira os sete pilotos que mais disputaram corridas na história da Fórmula E:
Lucas di Grassi (BRA): 104 corridas
O brasileiro teve papel fundamental no desenvolvimento da Fórmula E, e se tornou um dos principais nomes da história da disputa. Com passagens por Audi ABT (sete temporadas) e Venturi (uma temporada), com direito ao título na temporada 2016/2017, o piloto da Mahindra era o único a participar de todas as etapas da história – mas ficou fora do E-Prix da Cidade do Cabo após um problema em seu carro.
Sébastien Buemi (SUI): 103 corridas
O suíço é outro nome que está no grid desde o começo da história da F-E. No entanto, precisou ficar fora da rodada dupla do E-Prix de Nova York na temporada 2016/2017 por causa de compromissos no Mundial de Endurance. A ausência custou caro: líder da classificação até então, perdeu o título na ocasião para Lucas di Grassi por uma diferença de 24 pontos (181 a 157). Foram as únicas ausências de Buemi na F1 até hoje.
Jean-Éric Vergne (FRA): 103 corridas
É, atualmente, o detentor da maior série ininterrupta de corridas na Fórmula E. O francês chegou à categoria na temporada 2014/2015 para substituir o compatriota Franck Montagny, que deixou a Andretti após duas etapas – e não saiu mais. Rodou por diversas equipes e foi campeão nas temporadas 2017/2018 e 2018/2019. Corre pela Penske na temporada 2022/2022.
Sam Bird (GBR): 102 corridas
Outro nome que está na Fórmula E desde o primeiro E-Prix da história. O britânico se acostumou a ter bons resultados na categoria elétrica, com um terceiro lugar na temporada 2017/2018. Ficou fora da rodada dupla de Seul na temporada 2021/2022, em decorrência de uma fratura na mão, e não largou no E-Prix da Cidade do Cabo 2022/2023 depois de um acidente na classificação.
António Félix da Costa (POR): 101 corridas
O português é o mais recente integrante do clube das 100 corridas, atingindo a marca no E-Prix de Hiderabade da temporada 2022/2022 – foi o terceiro colocado na prova. Campeão da temporada 2019/2020 pela DS Techeetah, corre atualmente pela Porsche. Já passou também por equipes como Aguri e Andretti.
Oliver Turvey (GBR): 88 corridas
Entre os pilotos com mais provas na história da Fórmula E, é o único que está fora do grid na temporada 2022/2023. Ao longo de toda a trajetória na categoria, correu sempre pela mesma equipe: a NIO 333, que participou das três primeiras temporadas com o nome de Nextev. Sem jamais ter vencido, teve como melhor resultado o segundo lugar no E-Prix da Cidade do México na temporada 2017/2018. Perdeu o lugar no time para o brasileiro Sérgio Sette Câmara.
Mitch Evans (NZL): 84 corridas
Chegou à Fórmula E na temporada 2016/2017 e não foi mais embora. Após quatro temporadas na então GP2 (atual Fórmula 2), o neozelandês encontrou seu lugar na equipe Jaguar, disputando sua sétima temporada pela equipe. Foi vice-campeão na temporada 2021/2022, perdendo o título para o belga Stoffel Vandoorne.
Ingressos para o E-Prix de São Paulo
Para o público à procura de uma experiência especial, a organização disponibiliza ingressos no Setor B. O espaço, em frente à linha de chegada e na reta principal do percurso, terá vista privilegiada à beira da pista, com acesso VIP com serviço de alimentos e bebidas incluso no pacote e valores especiais em produtos oficiais de merchandising.
O público neste setor ainda terá opções de assento em arquibancada coberta e descoberta, inferior e superior, camarotes, cadeiras e mesas.