Fórmula E

Wehrlein aprova circuito do Fórmula E em Sambódromo, mas despista sobre samba

Líder da temporada da categoria elétrica acredita em adaptação tranquila no E-Prix de São Paulo

Por Emanuel Colombari

O alemão Pascal Wehrlein demonstrou tranquilidade com a estreia no Circuito do Anhembi, que receberá o E-Prix de São Paulo neste final de semana. A prova marca a estreia do Brasil na Fórmula E, e a estreia do piloto da TAG Heuer Jaguar no traçado.

Antes de correr na pista, Wehrlein destacou as longas retas e as freadas fortes como as características principais. No entanto, diz que isso pouca influenciará no estilo de pilotagem para os pilotos.

“A maneira como geramos energia é a mesma em todas as pistas. A reta é um pouco maior, então chegamos com mais velocidade. Mas como regeneramos energia e o que fazemos como piloto é o mesmo”, disse Wehrlein, que lidera a temporada com 80 pontos – Jake Dennis, da Andretti, é o vice-líder com 62.

A princípio, o alemão gostou do traçado e previu um final de semana equilibrado – o que seria bom para o público no E-Prix de São Paulo, mas não para ele.

“Acho que vimos nas últimas corridas que é muito equilibrado, muito parelho. Para os fãs, é melhor, há mais chances para ultrapassagens”, afirmou.

“Samba? Eu não sou muito bom em dança“, disse o alemão (Imagem: TAG Heuer Porsche Fórmula E Team)

O alemão só despistou ao ser perguntando sobre o Sambódromo do Anhembi, por onde passa a principal reta do circuito. Para este assunto, convocou o português António Félix da Costa, seu companheiro de equipe na Porsche.

“Samba? Eu não sou muito bom em dança, mas António é muito bom em dança”, disse.

Félix da Costa então arriscou alguns passos de samba – nas próprias palavras, “estilo Rubinho”. 

“Ele é o cara para isso”, acrescentou Wehrlein.

'É muito único'

Com passagens pela Fórmula 1 (2016 e 2017) e por categorias como Fórmula 3 (2012 a 2013), DTM (2013 a 2016 e 2018), Wehrlein está na quinta temporada pela Fórmula E.

Para o alemão, os desafios da categoria são semelhantes aos de outras competições, mas exigem dos pilotos de maneira bastante particular.

“Acho que o que fazemos na Fórmula E e como corremos é muito único. Você não acha isso em lugar nenhum. Não há oportunidade para ter a experiência da Fórmula E em outro lugar”, afirmou o ex-piloto de Manor e Sauber na F1.

“Em geral, os carros são muito parecidos com os de Fórmula 3 e de Fórmula 2 em termos de pilotagem. A adaptação não leva muito tempo, mas é como corremos e o que fazemos que é mais desafiador”, acrescentou.

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