O calendário da Fórmula E não passa por Portugal. Mas o português António Félix da Costa vê no E-Prix de São Paulo deste final de semana uma oportunidade para correr “em casa”.
“É o mais próximo que eu tenho de uma corrida em casa aqui. Eu já vim aqui várias vezes com a Stock Car, sou sempre muito bem recebido pelos pilotos, pelos fãs, pela mídia. É a corrida de casa para mim”, comemorou o piloto da TAG Heuer Porsche, que vem de vitória no E-Prix da Cidade do Cabo.
Entre 2015 e 2021, Félix da Costa disputou sete corridas da Stock Car – como era convidado, não somou pontos. O português chegou a vencer uma prova em Interlagos na temporada 2021, além de ter conquistado outros quatro pódios.
Mas além das corridas, António Félix da Costa aproveita as passagens por São Paulo para rever os amigos que tem na cidade e para matar as saudades de falar português.
“Eu sei que há um carinho grande entre portugueses e brasileiros. Os dois países se adoram, se dão muito bem. Eu quase não me lembro da última que vez que pude falar a minha língua em um fim de semana de corrida”, brincou. “(Estou) contente por isso. Como você falou, tem muitos portugueses vivendo aqui. Eu passei a quarta-feira (22) visitando amigos que estão vivendo em São Paulo há vários anos.”
Em São Paulo, o piloto da Porsche também se encontrou com o calor – a máxima prevista para esta sexta-feira era de 31 graus, um a mais do que previsão para o sábado da corrida. Para ele, as temperaturas elevadas podem afetar o planejamento da corrida.
“Vai limitar o carregamento (da bateria), sem dúvida. Porque, quanto mais você regenera, mais aquece o motor. A bateria aquecer não é um problema, o problema é o motor que regenera aquecer. Mas são coisas que nós treinamos e estamos de olho nessas coisas. É igual para todos”, afirmou.