O Canadá se tornou conhecido na Fórmula 1 pelo sobrenome Villeneuve.
Até hoje, os fãs mais antigos lembram da trajetória de Gilles Villeneuve nos anos 1970 e 1980 e pelo arrojo e coragem na pista.
Foram seis vitórias e o vice-campeonato em 1979. Mas ele morreu cedo, aos 32 anos, em um acidente durante o fim de semana do Grande Prêmio da Bélgica de 1982.
Quinze anos depois, o filho Jacques Villeneuve conquistou o título mundial pela Williams, após escapar de uma fechada de Michael Schumacher no GP da Europa de 1997. Foi a primeira – e até hoje única – conquista do Canadá.
O país tem dois pilotos no grid de 2022. O mais experiente deles é Lance Stroll, que estreou em 2017 e até hoje não emplacou.
Entre diversos acidentes e bons momentos isolados, fica uma pergunta: a ajuda financeira do pai, Lawrence Stroll, é o que mantém Lance na Fórmula 1?
Ele não liga para isso, e está feliz de correr em casa. “A pressão é maior. Eu penso que a empolgação no fim de semana é melhor. Acho que é uma energia positiva. Eu floresço nisso”, afirmou o piloto da Aston Martin, equipe controlada pelo pai.
Nicholas Latifi também carrega os questionamentos de quem leva um aporte financeiro elevado. E os erros na pista também não têm ajudado o piloto da Williams.
“É claro que estou empolgado com a possibilidade de correr em casa no geral, com todo o apoio, mas não acho que a pista seja boa para nós”, afirmou o competidor da Williams.
Neste fim de semana, os canadenses tentam aproveitar os ares caseiros para, quem sabe, mostrar que podem estar na Fórmula 1.