Segundo Max Verstappen, um problema de longa data da Red Bull o impediu de brigar pela pole position na classficiação do GP de Mônaco, realizada neste sábado. De acordo com o atual campeão, a impossibilidade do RB20 de atacar as zebras tem sido principal razão pelo baixo desempenho nos treinos em Monte Carlo. Brigando com o carro o fim de semana inteiro, o holandês ainda bateu no muro no final do treino classificatório, garantindo apenas o sexto lugar no grid de largada.
"Dá para ver que fomos muito mal no segundo setor. Isso acontece porque não podemos tocar as zebras. Do contrário, o carro fica tão sem controle que perdemos tempo de volta. Tentamos deixar a suspensão mais macia, mai dura, tudo que dava, mas o carro parecia um kart. É como andar sem suspensão, o carro quica muito. Ele não absorve as zebras. Na última curva, foi incrível a quantidade de vezes que o carro pulou em direção ao muro", explica.
Segundo Verstappen, o problema não é novo. Contudo, a deficiência foi mascarada pelo bom desempenho do carro em outros cenários.
“Não é algo novo. Temos esse problema desde 2022. Mas por termos tido um carro melhor que os outros, e ganhar vantagem em curvas sem tantas zebras e ondulações, isso foi mascarado. Mas quando todo mundo está evoluindo, e você não consegue resolver um problema como esse, você acaba sendo superado. As duas últimas corridas foram incrivelmente complicadas, mas hoje foi o pior cenário possível”, desabafa.
Com a pole de Leclerc, a sequência de poles de Verstappen foi interrompida. O holandês não conseguiu superar o recorde de oito poles consecutivas de Ayrton Senna, e ambos seguem empatados.