A temporada de 2022 da Fórmula 1 ainda não acabou, mas Max Verstappen já pensa em como será o final do ano. Bicampeão da categoria, o holandês da Red Bull quer curtir algum tempo em Mônaco, onde mora, e buscar mais resultados positivos nas próximas corridas.

“Já planejei antes de vir para cá (GP do Japão do último final de semana) que eu iria voar de volta para casa. Mas eu tenho quatro finais de semana de corrida pelo menos para comemorar. Quero dizer, é claro que estou sempre concentrado no resultado durante um fim de semana de corrida”, afirmou, em declarações publicadas nesta quarta-feira (12) pelo site oficial da Fórmula 1.

"Não há mais pressão real, mas eu ainda quero, é claro, tentar ganhar mais corridas. Com o carro que temos agora, você tem que tentar tirar vantagem disso – porque você não sabe se vai ter isso de novo no próximo ano, nos próximos anos. Então, definitivamente vamos tentar ganhar mais algumas”, completou.

Até aqui, Verstappen venceu 12 das 18 corridas da temporada 2022. Mas uma delas teve um sabor especial: o Grande Prêmio da Bélgica. O holandês foi o mais rápido da classificação, mas largou em 14º após ser punido; mesmo assim, venceu e ainda conquistou a volta mais rápida da prova.

“Acho que foi um domínio total. Esse tipo de fim de semana raramente acontece. E especialmente quando fui para casa naquela noite - você sabe, você começa a refletir um pouco sobre o fim de semana. E você percebe que foi muito louco e muito especial”, afirmou.

Se o título de 2021 veio na última volta da última corrida, o de 2022 foi conquistado com bastante antecipação. Para Verstappen, é claro, as sensações nos dois anos foram bem diferentes.

“No ano passado, todo o caminho até a última corrida é provavelmente o pior tipo de sentimento, indo para a última corrida. Mas também porque, na época, acho que não éramos mais os mais rápidos, então isso também não ajuda. E este ano, acho, tem sido muito, muito diferente nas emoções desde o início, durante todo o ano”, comparou.

"Mas você sabe, ambos são lindos e ambos são, no final do dia, agradáveis ??de experimentar - é bom também ter sempre a pressão e ter que chegar ao seu limite a cada volta da corrida. Mas não por muitos anos seguidos. Então fiquei muito feliz com o ano que tivemos dessa vez.”