Influenciadas pelo anúncio de que Lewis Hamilton fará parte da equipe da Ferrari de Fórmula 1, ações da montadora italiana de carros atingiram o preço mais alto em 12 meses.
Até o fechamento da Nasdaq, bolsa de Nova York em que a empresa é listada, o preço de uma cota chegou ao máximo de 391,42 dólares - o que equivale a cerca de R$ 1922, na cotação atual.
A cota da empresa italiana fechou o dia no valor de 389,47 dólares, cerca de R$ 1914.
Logo na abertura de mercado, quando começavam a surgir os primeiros boatos do acerto com o piloto, a Ferrari já abriu com recorde no período, com 372,78 dólares (R$ 1225). O valor é 50% mais alto que a baixa recorde, há exato um ano: 249,23 dólares (R$ 1832).
O aumento segue um último trimestre de 2023 já positivo para a empresa. No período, Wall Street previa que a Ferrari ganharia cerca de US$ 1,31 (R$ 6,44) por ação.
Na manhã desta quinta-feira (1º), a montadora de luxo anunciou que os seus lucros foram, na verdade, de 1,76 dólares (R$ 8,65) por ação e as suas vendas cresceram 10% acima das expectativas.
Hamilton será titular da escuderia a partir de 2025. De acordo com a escuderia, o compromisso com o britânico é plurianual - logo, vai pelo menos até o final de 2026. Ele terá Charles Leclerc como companheiro no time italiano. Já Carlos Sainz procura novos ares na F1 a partir do ano que vem.
O que esperar das ações da Ferrari em 2024
O CEO da Ferrari, Benedetto Vigna, declarou 2023 como “um ano de muito sucesso” para a empresa, que não pretende tirar o pé do pedal neste ano. A companhia prevê um crescimento de vendas de 7% em 2024, para cerca de US$ 6,9 bilhões.
Por ação, os lucros deveriam se aproximar de US$ 8,14 por ação - um crescimento de cerca de 9%. Apesar disso, análises da empresa de assessoria financeira Motley Fool apontam que o valor de cerca de 391 dólares por ação é muito alto para a projeção.