A temporada 2026 deve marcar a entrada da Volkswagen na Fórmula 1, com duas marcas da montadora alemã: a Porsche, como parceira da Red Bull, e a Audi, que é cotada para trabalhar com a Sauber. E as novidades, até aqui, são muito bem-vindas pela categoria máxima do automobilismo mundial.
Para o diretor-executivo da F1, Stefano Domenicali, as duas marcas acrescentam várias qualidades ao grid. Não apenas em qualidade, mas também em nível técnico, variedade e em competitividade entre as equipes.
Embora não confirme as duas chegadas, o italiano acredita que “ter fabricantes com outras equipes permitirá que o lado esportivo (da Fórmula 1) tenha mais equipes que possam ser vistas como mais independentes no esporte”.
“Acho que seriam ótimas notícias. Vejamos como a situação evolui”, disse Domenicali em videoconferência com investidores, segundo publicou nesta segunda-feira (8) o site Grand Prix 247.
A temporada 2026 marcará mudanças na Fórmula 1. Além das entradas de Porsche (que teve participações esporádicas no grid entre as décadas de 1950 e 1990) e Audi, a categoria irá adotar um novo regulamento para tentar zerar as emissões de carbono nos próximos anos.
Apesar do discurso cauteloso, Domenicali destacou também o que a Fórmula 1 pode oferecer fora das pistas às montadoras, especialmente a respeito da possibilidade de pensar novas estratégias, mais sustentáveis, para o futuro.
“O benefício (das entradas de Porsche e Audi), certamente, é credibilidade”, disse. “A energia híbrida com combustível sustentável poderá ser muito mais eficaz, em nossa opinião, em todo o mundo se quisermos atingir a meta de neutralidade de carbono.”