Saída de Pérez 'não é algo que temos discutido', garante chefe da Red Bull

Christian Horner promete apoio ao mexicano na busca pelo vice-campeonato

Da redação

Sergio Pérez tem contrato com a Red Bull até o final da temporada 2024 da Fórmula 1, e a equipe não pensa em dispensar os trabalhos do mexicano antes disso.

É o que garante Christian Horner, chefe de equipe da própria Red Bull. Em entrevista ao jornal Daily Mirror, o dirigente assegurou que Checo conta com o apoio da equipe, mesmo sem viver o melhor momento da carreira.

“Não é algo que temos discutido ou mesmo contemplado”, assegurou Horner. “Checo é nosso piloto, e queremos apoia-lo da melhor maneira que pudermos”, completou.

Pérez é o vice-líder do Mundial de pilotos com 224, mas somou apenas cinco nas últimas três etapas. O mexicano vem à frente de Lewis Hamilton (Mercedes), com 194, e Fernando Alonso (Aston Martin), com 183.

Diante da queda de rendimento de Pérez ao longo de 2023, nomes como Daniel Ricciardo, Alexander Albon e Liam Lawson passaram a ser especulados para uma possível vaga na Red Bull. No entanto, segundo Christian Horner, a prioridade do time é ajudar o mexicano a recuperar o bom desempenho mostrado até o começo de 2023.

“Nós acreditamos que ele pode alcançar o segundo lugar no campeonato, mas ele encara duros competidores com muita corrida ainda pela frente. Escolhemos Checo em primeiro lugar por causa de sua experiência e sua habilidade de lidar com a pressão. Ele fez muito por nós em 2021 e 2022, contribuindo para o título de construtores no ano passado e neste ano com as vitórias que conquistou”, afirmou Horner ao jornal.

“Sabemos do que ele é capaz, e não temos visto isso nas últimas corridas. Queremos apoia-lo para garantir que ele retome a forma do começo da temporada. É uma temporada dura, e é duro ser companheiro de Max (Verstappen). Não devemos esquecer o desafio que é isso, mentalmente”, acrescentou.

Horner revelou que Pérez passou três dias no simulador da equipe após o GP do Catar, “o que não é algo que ele já havia feito antes”, para tentar mitigar as falhas. O dirigente apontou “um grande progresso” ao longo das avaliações, e demonstra otimismo para resolver problemas a partir do GP dos Estados Unidos neste final de semana.

“Sabemos do que Checo é capaz e sabemos que a qualificação tende a ser sua fraqueza, mas que ele volta à vida quando chega a corrida no domingo. Ele já demonstrou isso várias vezes. Temos seis dobradinhas neste ano, ele venceu duas corridas e ainda é o segundo no campeonato, com 30 pontos à frente de Lewis Hamilton. Isso não é ruim.”

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