Russell revela dores nas costas e no peito causadas por quiques da Mercedes

Segundo o britânico, a situação atingiu o ponto mais crítico no GP da Emilia-Romagna, realizado no último domingo

Da redação

George Russell no GP da Emilia-Romagna
Mercedes

George Russell deu uma ideia do quão desconfortável são as consequências dos quiques que o carro da Mercedes enfrenta nas retas, problema que impede a dupla de conseguir melhores tempos com o W13 neste início de temporada da F1. 

“Torço para acharmos logo uma solução, e torço para que todos os times que sofram com isso achem uma solução, porque não é sustentável para os pilotos passar por isso nesse nível”, explica.

Segundo o britânico, que teve um fim de semana melhor que o companheiro, o heptacampeão Lewis Hamilton, o efeito está provocando dores em algumas partes do corpo.  

“Esse foi o primeiro fim de semana onde eu sofri com as minhas costas e cheguei a sentir dores no peito por causa da severidade dos quiques, mas é a consequência para se extrair voltas rápidas do carro”, revela. 

Russell explica que, apesar da situação, em determinadas condições o carro pode ser prazeroso de guiar. 

“Quando o carro e os pneus estão em uma janela boa de funcionamento, a não ser pelo quique, é gostoso de guiar. Mas quando quica, ele tira o seu fôlego, nunca experimentei algo assim”, afirma. 

Após largar em 11º, George terminou em4º o GP da Emilia-Romagna, realizado no último domingo, em Imola. Já Lewis Hamilton teve um dia mais complicado, recebendo a bandeirada em 13º após partir em 13º.

Apesar do bom resultado, Russell perdeu a vice-liderança do campeonato e caiu para a quarta colocação, com 49 pontos. Hamilton é o sétimo, com 28 pontos. 

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