A mudança de regulamento da Fórmula 1 para 2022 promete bagunçar a hierarquia da categoria. E a Ferrari pode voltar a ser protagonista da categoria, entrando na briga com Mercedes e Red Bull por vitórias e títulos.
Pelo menos, é a torcida de Rubens Barrichello. Piloto da escuderia entre 2000 e 2005, Rubinho admite que gostaria de ver a antiga casa voltando às primeiras posições.
“Eu corri em tantas equipes que, na verdade, tenho um coração um pouquinho em cada uma. Mas não tenha dúvidas de que um Barrichello, com o nome italiano, também almeja que a Ferrari volte ao topo. Com certeza, é uma das torcidas”, disse o ex-piloto de Jordan, Stewart, Ferrari, Honda, Brawn e Williams na F1.
Para Rubinho, o ano de 2022 começa de maneira imprevisível na categoria. Embora a Ferrari tenha dado trabalho a Red Bull e Mercedes nos testes de pré-temporada em Barcelona (Espanha) e Sakhir (Bahrein), o piloto diz ser difícil conseguir antecipar o que deve rolar no Grande Prêmio do Bahrein deste final de semana.
“A realidade é que a gente não tem como prever até o momento real, do sábado, após a classificação. E ainda assim, a gente vai ter só uma ideia de quem é o mais rápido. Ano passado, a Red Bull foi a mais rápida dos treinos, mas na corrida quem ganhou foi a Mercedes (com Lewis Hamilton). A gente está vendo aí que eles estão jogando baixo, falando que é a Ferrari que está melhor”, analisou Rubinho
O paulista não acredita que a Mercedes corra o risco de perder a hegemonia conquistada ao longo dos últimos anos na Fórmula 1, e diz até que “tem pessoal guardando carta na manga” antes do começo da temporada 2022. Para ele, a expectativa é de que a concorrência tenha se tornado mais equilibrada.
“Ano passado, eles não começaram tão bem, e desenvolveram o carro para que ele (Hamilton) pudesse competir com a Red Bull. O que a gente espera não é que eles caiam para terceiro; o que a gente espera é que os outros tenham evoluído ao patamar de ter mais competidores que só Mercedes e Red Bull”, torce.