A Rodin Cars, fabricante neozelandesa de monopostos de competição, informou nesta quinta-feira (28) que teve uma vaga na Fórmula 1 recusada pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo). A tentativa seria parte do processo seletivo organizado pela entidade em busca de novas equipes para o grid da categoria.
O projeto da Rodin era tentar uma vaga na F1 em parceria com a Carlin – em 2023, a fabricante virou a acionista majoritária da organização, que conta com equipes na Fórmula 2, na Fórmula 3, no GB3, na F1 Academy, na Fórmula 4 britânica e na Fórmula 4 espanhola. No entanto, a parceria indica que a única candidatura aprovada pela FIA foi a da Andretti, o que não foi informado pela federação.
“Infelizmente, nossa oferta não teve sucesso”, informou a Rodin Cars em nota. “Agradecemos a oportunidade de termos participado do processo da FIA, e estendemos nossos melhores votos à Andretti pela candidatura bem-sucedida. A Rodin Cars permanece comprometida em buscar os limites do automobilismo e continuará a perseguir a excelência no mundo das corridas.”
No comunicado, a Rodin defendeu vários pontos da candidatura recusada. Entre eles, a diversidade geográfica que ofereceria, um acordo de cooperação com a Ferrari pelo desenvolvimento do carro, e a garantia de uma mulher no grid – no caso, a britânica Jamie Chadwick, que pertence à academia de formação de pilotos da Williams.
“Nos comprometemos a reservar um de nossos assentos a uma mulher”, informou a fabricante, que chegou a testar Jamie Chadwick em carros de Fórmula 3 e em um protótipo próprio, o FZed, na Nova Zelândia. “Jamie teve um desempenho excepcionalmente bom, e se estivesse disponível, nós não hesitaríamos em dar uma vaga a ela.”