Reta final da temporada da F1 testa resistência dos pilotos

Desgastes físico e mental são inimigos neste momento de definição

Da Redação, com Jornal da Band

Depois de corridas no México e no Brasil, Ricciardo passou na Inglaterra e foi pro Catar Reprodução
Depois de corridas no México e no Brasil, Ricciardo passou na Inglaterra e foi pro Catar
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Faltando três provas para o fim da temporada da Fórmula 1, é hora dos pilotos guardarem as energias.

O GP do Catar, que acontece no próximo domingo (21), é o terceiro em três continentes distintos, que emenda sem intervalo. Ou seja, pilotos, mecânicos e engenheiros vêm trabalhando direto e reto desde o dia 7, quando o México recebeu o circo da F1 - no final de semana seguinte, foi a vez de São Paulo.

Com em qualquer outra profissão, esse ritmo frenético uma hora ou outra afeta o físico e o mental de quem está submetido a ele. No caso dos pilotos de F1, existe ainda os longos deslocamentos entre países em poucos dias e, obviamente, o fuso-horário, um dos maiores inimigos de quem passa muito tempo dentro de um avião.

O australiano Daniel Ricciardo, da McLaren, fez o traslado América do Sul-Europa-Oriente Médio em tempo recorde. "Depois de correr no GP de São Paulo, voltei para a Inglaterra para testar no simulador", disse ele, que agora está no Catar.

Já Fernando Alonso, da Alpine, tem feito um esforço extra para desconectar. "Para pegar no sono, tive que passar algumas horas assistindo a um canal de televendas", contou o espanhol, aos risos.

Pierre Gasly, da AlphaTauri, é uma das muitas vítimas do jetlag dentro da F1. "Acordei e não sabia se era segunda ou terça. Passei uns 20 minutos meio atrapalhado dentro do quarto", lamentou.

Passado o GP do Catar, a F1 dá uma breve pausa de duas semanas e retorna no dia 5 de dezembro, na Arábia Saudita, a penúltima prova da temporada.

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