Esporte

Apesar de protestos, Renault confirma que vai parar de fabricar motores para a F1 em 2026

Equipe Alpine deve fechar com Mercedes para o fornecimento de motores após 2025

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Boxes de Pierre Gasly (Alpine) no GP da Hungria 2024
BWT Alpine F1 Team

A Renault confirmou nesta segunda-feira (30) que vai encerrar a fabricação de motores para a Fórmula 1 após a temporada 2025. Com isso, a Alpine (divisão de carros esportivos e equipe da montadora francesa na F1) deverá assinar com a Mercedes para o fornecimento de motores para o novo regulamento, que entra em vigor em 2026. 

Como consequência, a fábrica de Viry-Chatillon, perto de Paris, será usada como centro tecnológico para o desenvolvimento de tecnologia de ponta para a farbicação dos futuros carros Renault e Alpine. 

“As atividades da Fórmula 1 em Viry, excluindo o desenvolvimento de um novo motor, continuarão até o final da temporada de 2025”, afirma a companhia francesa em comunicado.

A decisão foi tomada mesmo após diversos protestos dos funcionários da fábrica. O último deles no GP da Itália, em 29 de agosto. Segundo comunicado divulgado à imprensa, o protesto não apenas defendeu as atividades da Fórmula 1 na França, como serviu de resposta ao que consideram uma “influência internacional” sobre a indústria francesa. 

“Os funcionários estão convencidos de que este projeto pode ser realizado sem o sacrifício do motor francês de F1. Com este projeto, muitos engenheiros e técnicos, que são considerados a elite em seus campos, deixarão a França para continuar seus trabalhos na Fórmula 1. Além disso, os contratos de cerca de 100 pessoas serão encerrados”, defendeu o texto divulgado.

Além dos benefícios financeiros de não ter que gastar com pesquisa e desenvolvimento de um novo motor, o possível acordo com a Mercedes significaria que a Alpine teria acesso a um motor que deve garantir competitividade. Atuallmente o motor Renault tem pouca potência em comparação com os rivais.

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