Reino Unido veta pilotos russos, e Mazepin pode ficar fora de GP em Silverstone

Piloto da Haas correrá temporada sob bandeira da FIA, mas tem licença da Rússia

Por Da redação

Piloto da Haas correrá temporada sob bandeira da FIA, mas tem licença da Rússia
John Sibley/Reuters

A Motorsport UK, entidade que regulamenta e administra o automobilismo no Reino Unido, anunciou nesta quarta-feira (2) que vetará pilotos da Rússia e de Belarus em competições da modalidade no país, em resposta à invasão russa com o apoio bielorrusso ao território da Ucrânia.

De acordo com a entidade, licenças expedidas pela Federação Russa de Automobilismo e pela Federação Bielorrussa de Automobilismo estão suspensas em território britânico. Desta forma, nenhum piloto que corra com licença de um dos dois países poderá disputar competições automobilísticas no Reino Unido.

O mesmo vale para equipes e dirigentes dos dois países. Símbolos nacionais de Rússia e Belarus – cores nacionais, bandeiras, hinos – igualmente estão vetados das competições organizadas pela Motorsport UK.

“A decisão da Motorsport UK foi tomada após consulta ao Governo Britânico e a entidades esportivas nacionais, para assegurar que há uma resposta unilateral à crise”, comunicou a organização.

Com a decisão, o Reino Unido vetaria a presença do russo Nikita Mazepin no Grande Prêmio da Grã-Bretanha de Fórmula 1, marcado para os dias 1, 2 e 3 de julho. Titular da Haas desde 2021, Mazepin correu em 2021 sob a bandeira da Federação Russa de Automobilismo, e deverá correr a temporada de 2022 sob a bandeira da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), ou pode tentar conseguir licença para correr com a bandeira de outro país. Caso a ausência em Silverstone se confirme, o russo deve ver sua situação no grid se complicar mais uma vez.

“Toda a comunidade da Motorsport UK condena os atos de guerra de Rússia e Belarus na Ucrânia e expressa solidariedade e apoio a todos os afetados pelo conflito corrente”, afirmou David Richards, presidente da Motorsport UK.

“Estamos com o povo da Ucrânia e com a comunidade automobilística seguindo a invasão e os inaceitáveis desdobramentos. Este é o momento para que a comunidade automobilística internacional aja e mostre apoio ao povo da Ucrânia e a nossos colegas da Federação de Automobilismo da Ucrânia”, acrescentou.

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