A permanência da dupla Yuki Tsunoda e Daniel Ricciardo está no topo da lista de prioridades da Racing Bulls para a temporada 2025 da Fórmula 1. É o que garante o CEO da escuderia, Peter Bayer. 

A decisão do dirigente indicaria definições não apenas na equipe, como também na Red Bull. Sergio Pérez negocia a renovação no time principal, enquanto a equipe satélite deve adiar a entrada de novos pilotos no grid.

“Estamos muito felizes com nossos pilotos”, afirmou Bayer, segundo declarações publicadas nesta quarta-feira (29) pelo site Race Fans. “E, honestamente, não estamos perdendo tempo discutindo ‘se’ e ‘quando’”, completou.

Com a possível permanência da dupla em 2025, a Racing Bulls indicaria algumas definições no grid da F1. As principais dizem respeito à própria equipe: o neozelandês Liam Lawson, que atualmente é reserva, ficaria sem o posto – a menos que se encontre em outra equipe.

De quebra, Ricciardo e Tsunoda sairiam da briga por vagas na Red Bull, a principal equipe do conglomerado Red Bull GmbH na F1. Assim, Sergio Pérez seria o favorito, com menos concorrentes – entre eles, Carlos Sainz, Lando Norris e o próprio Liam Lawson.

“Liam é um integrante extremamente valioso de nossa equipe”, afirmou o CEO da Racing Bulls. “Mas como eu disse antes, atualmente temos dois pilotos em nossos carros. Temos encontrado desempenho com os dois. E não estamos realmente discutindo a situação de 2025 – talvez porque tenhamos uma situação de luxo de contarmos com uma forte pirâmide de desenvolvimento por trás de nós”, completou.

Por fim, a permanência na Racing Bulls afastaria Yuki Tsunoda de uma vaga na Aston Martin em 2025 – assim, caso Lance Stroll deixe a F1, o favorito a substituí-lo seria Felipe Drugovich. A partir de 2026, a equipe de Lawrence Stroll contará com motores Honda, o que facilitaria a chegada de Tsunoda.

A Racing Bulls, no entanto, indica estar satisfeita com o piloto com o piloto japonês, o que poderia garantir a ele uma vaga na escuderia por mais tempo. Para Peter Bayer, “ele deu um grande passo à frente” nos últimos tempos.

“É a preparação física, mas também é sua prontidão mental para desempenhar e entregar”, afirmou o dirigente. “Ele é extremamente profissional no trabalho no qual ele desempenha para dar um retorno aos engenheiros. E sim, ele definitivamente deu um grande passo à frente.”