Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, falou pela primeira vez a respeito da carta dos pilotos enviada para entidade há pouco menos de um mês. Na ocasião, os membros da GPDA (sigla em inglês para Associação de Pilotos de Grande Prêmio), que os representa, enviou uma carta aberta questionando as recentes decisões da FIA.
O conteúdo se referia as punições sofridas por Verstappen e Leclerc, por usar linguajar considerado inapropriado em eventos oficiais da Fórmula 1. O piloto da Red Bull usou um palavrão para falar de seu carro, enquanto o da Ferrari estava em coletiva de imprensa.
“Não é da conta deles. Desculpe. Com todo o respeito, eu sou um piloto. Eu respeito os pilotos. Deixe-os ir e se concentre no que eles fazem de melhor, que é a corrida", disse ao Autosport.
No entanto, o presidente da FIA falou sobre os valores gastos. Na carta aberta, os pilotos pediram transparência sobre o destino dos pagamentos de multas por falarem palavrões.
“Mas, certo, querem saber o quanto pagamos para o começo da pirâmide? Eu digo: € 10,3 milhões no ano passado. Acho que é muito dinheiro. Em 2024, já passou de € 10 milhões. Lá na base da pirâmide mesmo. Em kart”, finalizou.
Outra polêmica envolvendo Mohammed Ben Sulayem é a demissão de Wittich, diretor de provas.
“Temos que contar a eles? Quando algo nas equipes muda, eles nos contam? Não, eles não contam. Ninguém precisa. Temos as regras, seguimos nossas regras. Não seguimos as regras de outra pessoa. Simples assim”, explicou.