Drugovich comemora chance inesperada de teste com a Aston Martin na F1

"Fiquei feliz pela confiança que a equipe está me dando", disse brasileiro

Da redação, com Jogo Aberto

Felipe Drugovich ficou surpreso com a chance de pilotar a Aston Martin durante a pré-temporada 2023 da Fórmula 1. O brasileiro foi escalado pela equipe para comandar o carro durante a programação da manhã desta quinta-feira (23).

Originalmente, o escalado seria Lance Stroll, titular do time. No entanto, o canadense sofreu um acidente ciclístico na Espanha e fraturou os dois antebraços. Assim, a equipe precisou recorrer a Drugovich, piloto de testes.

“Na verdade, eu não estava nem escalado para vir para o teste. Eu estava no centro da cidade em Milão, praticamente passeando, e recebi uma ligação da equipe dizendo que em menos de 12 horas eu deveria estar na (sede da) equipe para fazer um dia de simulador, porque provavelmente eu deveria vir para cá”, disse Drugovich à Band.

Campeão da Fórmula 2 em 2022, o paranaense foi substituído por Fernando Alonso no turno da tarde dos testes desta quinta-feira. A equipe ainda não divulgou a escalação dos pilotos para os próximos dois dias de atividades.

Mesmo assim, Drugovich comemorou a oportunidade. “Foi tudo na correria, mas fiquei feliz pela confiança que a equipe está me dando”, afirmou o brasileiro, que admitiu um pequeno frio na barriga antes de ir para a pista.

“Uma ou duas horinhas ali (antes), eu fiquei um pouco em choque, no bom sentido. Estava feliz pela confiança que a equipe me deu”, reforçou.

Ao longo da manhã, Drugovich sofreu um problema eletrônico que provocou uma bandeira vermelha. Mesmo assim, conseguiu completar 40 voltas e ficou com o sétimo lugar entre os dez pilotos em ação.

Para quem já foi escalado de última hora na Fórmula 1, a chance que Drugovich teve não pode ser desperdiçada. É o que afirma Pietro Fittipaldi, piloto reserva da Haas, que foi escalado para substituir Romain Grosjean em duas corridas pela equipe no fim de 2020.

“O importante é você estar sempre preparado, porque você não sabe quando vai vir a chamada”, disse Pietro em entrevista ao Jogo Aberto desta quinta-feira. “Pode ser que não venha, mas se vier, você precisa estar pronto”, completou.

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