A vaga no grid da Fórmula 1 não veio para Pietro Fittipaldi em 2022. Mas o piloto de testes da Haas não desanima.
Pietro foi cotado para assumir a posição que era do russo Nikita Mazepin, dispensado pelo time após a invasão russa ao território da Ucrânia. O conflito no Leste Europeu levou a escuderia de Gene Haas a romper o acordo de patrocínio com a Uralkali, fabricante de fertilizantes que tem entre os sócios o pai de Mazepin, Dmitry.
Com a vaga aberta, a própria Haas afirmou que Pietro era o plano A para situações com a que o time vivia. “Ele está sempre por perto, conhece a equipe, conhece o carro. Para assumir o carro de um dia para o outro, não há ninguém melhor que Pietro neste momento”, afirmou Günther Steiner, chefe de equipe do time.
No entanto, com o passar dos dias, o anúncio não chegou. Nomes como Antonio Giovinazzi, Oscar Piastri, Nico Hulkenberg e Jehan Daruvala foram especulados. Nesta quarta-feira (9), o martelo foi batido: Kevin Magnussen, dinamarquês que pilotou pelo time de 2017 a 2020, estava de volta e assumiria a vaga ao lado do alemão Mick Schumacher durante 2022.
“Obviamente eu queria muito estar no grid em 2022 e sei que estou pronto para isso, mas respeito a decisão do time e seguirei trabalhando intensamente com a equipe dando o meu melhor”, afirmou Pietro.
“Quero agradecer pelo imenso apoio que recebi do Brasil, com milhares de fãs se mobilizando e mostrando que nossa história na Fórmula 1 não acaba aqui. Vou continuar trabalhando forte para poder representar novamente o Brasil no grid”, completou.
O brasileiro piloto o carro do time nesta quinta-feira (11) durante o primeiro dia de testes de pré-temporada da F1 no Bahrein. Embora a Haas tenha atuado apenas na segunda sessão, já que ficou fora das atividades da manhã por causa de um atraso logístico, Pietro foi novamente elogiado por Günther Steiner. Para o italiano, o neto de Emerson Fittipaldi está pronto para a categoria.
“Estou animado para ver Pietro novamente pilotando nosso Fórmula 1 nos testes no Bahrein. Ele merece esta oportunidade de pilotar o VF-22 e adicionar suas contribuições ao time. Trabalhando com ele por três temporadas, (vejo que) Pietro provou que está pronto para avançar e correr na Fórmula 1 em prazo imediato - assim como fez sem hesitação no final de 2020”, disse Steiner, lembrando a participação do brasileiro em duas corridas pela equipe.
“Sabemos do grande potencial do Pietro para o futuro e ele continua a ser um trunfo para a Haas F1 Team”, completou.
