O título da McLaren no Mundial de Construtores da Fórmula 1 em 2024 marca uma volta da equipe às origens.

A opinião é de Emerson Fittipaldi. Campeão da temporada 1974 da categoria pela própria McLaren, o brasileiro vê a organização inglesa em momento de ascensão, inclusive expandindo a presença para diversas outras categorias, como a Fórmula E e a Indy – para ele, um acerto por parte do CEO da companhia, Zak Brown.

“Acho que Zak Brown é incrível para administrar, operar. E ele ama o esporte, a corrida em si. Andrea Stella (chefe de equipe) é muito bom na engenharia técnica da Fórmula 1”, afirmou Emerson em entrevista à imprensa durante o fim de semana do E-Prix de São Paulo, etapa de abertura da temporada 11 da Fórmula E.

Em sua avaliação, Emerson lembrou o título de 1974 com a McLaren. Naquele mesmo ano, a organização venceu as 500 Milhas de Indianápolis com Johnny Rutherford e a etapa de Road America da Can-Am com Scooter Patrick.

“Quando eu venci com a McLaren, exatamente 50 anos, eles venceram Can-Am e Indianapolis e a Fórmula 1. Na época, essas eram as principais categorias que poderiam alcançar. Corri em Watkins Glen e, então, domingo à noite, um avião Gulfstream da Phillip Morris me levou para Indianápolis para testar a McLaren de Johnny Rutherford que venceu Indianapolis naquele ano”, lembrou.

Em 2024, Emerson viu a McLaren “muito competitiva” e “extremamente consistente”. Por isso, aposta: a equipe “deve ir bem no ano que vem”, inclusive com chance de título para um dos pilotos.

“Acho que há boas chances para Lando (Norris) ou Oscar (Piastri) vencer (o campeonato). A McLaren é consistente, estão fazendo um trabalho muito bom”, afirmou o bicampeão de Fórmula 1, que ainda espera ver a marca brigando por mais títulos em outras categorias.

“A McLaren certamente está voltando muito forte, globalmente. Tenho certeza de que a McLaren logo vai estar nos hypercars (do WEC) no futuro. É interessante.”