O australiano Oscar Piastri já definiu o número que utilizará na temporada 2023 da Fórmula 1, quando estreia na categoria. Será o 81.
De acordo com o piloto, a numeração já o acompanha ao longo da carreira, desde os tempos de kart. Será a primeira vez que a F1 terá um carro com o número 81.
“Basicamente, quando eu disputei minha primeira corrida, eu tive que escolher um número, e a loja de kart à qual eu fui tinha apenas os números 1 em estoque. Tinha que ser um número de um ou dois dígitos, e eu não poderia ser o número 1 por motivos óbvios. Então, eu fui como o número 11 para minhas primeiras corridas”, iniciou Piastri em entrevista ao In The Fast Lane, podcast oficial do Grande Prêmio da Austrália.
“Entramos então na disputa pelos títulos do estado (australiano) de Vitória, acho, e alguém já tinha entrado como número 11. Não sei o que me inspirou a pegar o número 81, mas mudei o primeiro dígito para o número 81, e ele ficou desde então”, completou.
A última vez que Piastri correu com o número 81 no carro foi durante a temporada 2017 da Fórmula 4 britânica, quando correu pela equipe Arden. Na ocasião, foi vice-campeão.
A Fórmula 1 adota números fixos para os pilotos desde 2014. Desde então, os números mais altos foram o 88 (Rio Haryanto e Robert Kubica), o 89 (Jack Aitken), o 94 (Pascal Wehrlein), o 98 (Roberto Merhi) e o 99 (Adrian Sutil e Antonio Giovinazzi).
Conversa com Ricciardo
Oscar Piastri estreará como titular na Fórmula 1 em 2023 pela McLaren, assumindo a vaga que é de Daniel Ricciardo até o final de 2022. Os dois australianos conversaram sobre a negociação, e Piastri assegurou que Ricciardo foi bastante cordial.
“Foi algo muito bom que Daniel tenha entrado em contato”, explicou o estreante.
“Eu estava planejando entrar em contato, mas acho que com o timing das coisas, ele obviamente estava em uma corrida e, para ser sincero, eu não sabia se ele iria querer me ouvir. Eu estava tentando pensar no que dizer, mas ele me surpreendeu”, completou.
De acordo com o atual piloto reserva da Alpine, a conversa entre os dois “ajudou muito” para que ele pudesse se concentrar na chegada à Fórmula 1.
“Daniel é um verdadeiro profissional. Meu respeito por ele já era extremamente alto, e apenas aumentou diante da maneira como ele me respondeu”, acrescentou.
