Você pode ser fã de Fórmula 1 há pouco tempo e não entender exatamente como funciona a qualificação para as corridas. Ou pode acompanhar há um tempão e ter se acostumado a outros tipos de classificações.
O fato é que, por vezes, explicar a definição do grid de largada para cada corrida é necessário – seja para fãs mais antigos ou para o público mais recente.
Desde 2006, a classificação é feita em três etapas: Q1, Q2 e Q3. A letra Q faz referência à expressão qualifying, ou “qualificação” em inglês.
A primeira etapa é o Q1, no qual todos os carros do grid podem ir para a pista em busca de voltas. Após 18 minutos, o cronômetro é zerado, e os cinco pilotos que tiverem os piores tempos são eliminados, largando das últimas cinco posições – assim, definindo a ordem de largada entre o 16º e o 20º lugares.
Depois disso, vem o Q2. Os 15 carros remanescentes têm 15 minutos para dar novas voltas. Os 10 mais rápidos vão para o Q3, enquanto os cinco piores desta fase são eliminados e largam entre o 11º e o 15º lugares.
Por fim, é a vez do Q3. Desta vez, os 10 pilotos que sobreviveram às duas etapas anteriores têm 12 minutos para dar voltas em busca dos melhores tempos. É aí que se definem as dez primeiras posições do grid de largada.
Vale destacar que os tempos são “descartados” após cada uma das três fases. Assim, é possível que um piloto que avança ao Q2 tenha, no grid final, uma volta pior do que um rival eliminado no Q1 – por exemplo, caso não consiga registrar volta ou em caso de chuva.
Além disso, as características de cada fase variam com o passar dos anos. Em temporadas com mais equipes, o Q1 e o Q2 eliminavam seis ou até sete carros de uma vez - mas sempre com 10 carros no Q3.