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Novas forças e mercado de pilotos transformam temporada de 2025 em 'turbilhão' na F1

Equipes como Red Bull, Mercedes, Ferrari e Aston Martin terão ano de desafio; entenda o cenário

Da redação

A temporada 2025 da Fórmula 1 vai começar cercada de muita expectativa.

A chegada de Lewis Hamilton à Ferrari criou uma novidade de grandes proporções na categoria, agitando o grid antes do campeonato. A saída do heptacampeão se refletiu em outras equipes, como a Mercedes – que trouxe Andrea Kimi Antonelli como substituto – e Williams – que levou a melhor na concorrência para abrigar Carlos Sainz.

Mas não foi só. Com a demissão de Sergio Pérez, a Red Bull abriu uma vaga ao lado de Max Verstappen. Liam Lawson foi o escolhido, e chega entre a espada e a cruz: assume um carro competitivo, mas com a pressão de andar em um ritmo próximo ao do atual tetracampeão da F1.

Mas as tensões criadas para o campeonato não param por aí. Por diferentes motivos, equipes como Mercedes, Aston Martin e Alpine chegam precisando de resultados. Ao mesmo tempo, rivais como Williams e Sauber precisam mostrar evolução.

Tudo isso em meio às expectativas para 2026, quando a F1 deve passar por mais uma revolução: um novo regulamento, a entrada de uma nova equipe, um novo equilíbrio de forças e muita gente disponível no mercado.

Para entender o turbilhão que se avizinha na temporada 2025 da Fórmula 1, o Band.com.br separou 11 fatos que você precisa observar ao longo do ano. Confira a lista:

Colapinto vai voltar?

Antes mesmo de a temporada começar, Jack Doohan já sentiu a pressão na Alpine. O time francês contratou o argentino Franco Colapinto como reserva, graças às boas apresentações mostradas por ele na Williams em 2024. Como Pierre Gasly tem contrato para 2026, o australiano entendeu o recado: precisa mostrar resultados se quiser permanecer como titular.

O futuro de Russell

George Russell permaneceu por três anos como companheiro de Lewis Hamilton na Mercedes, candidato a suceder o heptacampeão como o futuro do time. Mas Hamilton saiu para a Ferrari e o time alemão anunciou a contratação de Andrea Kimi Antonelli, de apenas 18 anos. A chegada do novato colocou pressão de Russell: se ele não mostrar resultados, a Mercedes já tem uma aposta para o futuro da equipe.

Falando em Mercedes...

Assim como George Russell, Andrea Kimi Antonelli tem contrato apenas até o final de 2025. O britânico precisa mostrar resultados para se manter, mas tem o nome estabelecido na F1 e pode ser uma opção interessante para outras equipes. Mas o italiano pode pagar um preço alto se não conseguir resultados compatíveis com as expectativas.

E agora, Tsunoda?

Yuki Tsunoda chegou à F1 em 2021 pela então AlphaTauri, hoje Racing Bulls. Ao longo de quatro anos, evoluiu bastante e deu trabalho aos companheiros. Candidatou-se a uma vaga na Red Bull em 2025, mas foi preterido e viu Liam Lawson ganhar a vaga. Agora, vê sua vaga em perigo: o japonês conta com o apoio da Honda, mas a montadora deixará as equipes da Red Bull no fim de 2025 e passará a fornecer motores para a Aston Martin, que já tem Fernando Alonso e Lance Stroll garantidos no ano que vem.

O companheiro de Verstappen

Max Verstappen tem contrato com a Red Bull até o fim de 2028, mas não sabe quem será seu companheiro de equipe em 2026. Liam Lawson chegou respaldado em 2025, mas tem contrato de apenas um ano. Isack Hadjar vai estrear na Racing Bulls, mas tem o apoio de Helmut Marko. Teremos uma nova dança das cadeiras?

A prova de fogo da Red Bull

Depois de dominar em 2023, a Red Bull sofreu em 2024, muito em decorrência das crises internas e das mudanças na cúpula. Entre as mudanças mais sentidas, Adrian Newey foi para a Aston Martin e Jonathan Wheatley saiu para chefiar a Sauber. Em 2023, tudo levava a crer que o time dominaria a F1 com folgas até o final de 2025. No entanto, o ano será de desafios para o time diante dos problemas internos.

A Aston Martin vai crescer?

A Aston Martin trabalha forte nos últimos anos para se tornar uma candidata a vitórias e títulos. O grande trunfo em 2025 é a chegada do projetista Adrian Newey, o mais vitorioso da história da F1 na função. A expectativa a respeito dos resultados é grande, mas não é possível dizer quando o “efeito Newey” será sentido. De quebra, o time tem um problema com os pilotos: os resultados de 2024 minaram o entusiasmo de Fernando Alonso, e Lance Stroll não consegue acompanhar o ritmo do bicampeão.

O que a Sauber oferece?

A Sauber terminou 2024 em baixa. Mattia Binotto chegou e descreveu um cenário de estagnação na equipe, à espera da chegada da Audi em 2026. O ano de 2025 será uma incógnita para o time, que terá Gabriel Bortoleto e Nico Hulkenberg como novos titulares. Haverá evolução para que a Audi consiga chegar em 2026 pelo menos no pelotão intermediário? Ou a estagnação continuará cobrando o preço?

A Williams cresceu mesmo?

A chegada de Carlos Sainz foi um grande trunfo da Williams para 2025. O espanhol, que formará dupla com Alexander Albon, tem mostrado competitividade ao longo de toda a carreira, e já mostrou ritmo forte na pré-temporada. O time enfrenta um longo jejum de resultados, mas mostrou na pré-temporada que tem condições de liderar o pelotão intermediário, superando rivais como Alpine, Aston Martin e Haas.

Mercado agitado

Às vésperas do GP da Austrália que abre a temporada 2025, 14 pilotos já tinham contratos para a temporada 2026. Entre tantas vagas disponíveis, a Cadillac desperta especial atenção: além dos nomes que está no grid em 2025, pilotos como Daniel Ricciardo, Sergio Pérez, Valtteri Bottas, Colton Herta e Guanyu Zhou já foram ventilados no time da General Motors. Muito candidato para pouca vaga.

Um novo campeão?

A grande pergunta a ser respondida no final de 2025 é quem será o campeão. Max Verstappen terá carro para buscar o pentacampeonato? Lando Norris conseguirá entregar os resultados esperados pela McLaren? Lewis Hamilton vai dar certo na Ferrari? Charles Leclerc está à altura de um campeão? Nomes como Oscar Piastri e George Russell estão nesta briga?

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