Justiça britânica mantém sanção, e volta de Mazepin à F1 fica mais distante

Piloto russo tenta aval legal para buscar negociações com equipes

Da redação

Piloto russo tenta aval legal para buscar negociações com equipes
Haas F1 Team

Uma decisão da Justiça britânica deixou Nikita Mazepin mais distante de um retorno à Fórmula 1. A informação foi publicada nesta terça-feira (13) pelo site Crash.net.

Segundo o site, advogados de Mazepin entraram com uma ação para tentar suspender sanções que atingem diretamente o piloto russo, para que ele pudesse viajar ao Reino Unido e negociar um retorno à F1. O pedido, no entanto, foi recusado.

Titular da Haas na temporada 2021, Mazepin teve seu contrato rescindido com a equipe no começo de 2022, após a invasão da Rússia a territórios da Ucrânia. Na época, o time norte-americano rompeu também o contrato de patrocínio com a Uralkali, empresa de fertilizantes que pertence ao pai do piloto, Dmitry Mazepin.

A sanção a Nikita Mazepin foi anunciada em 15 de março de 2022 pelo Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido. Segundo o documento, “Nikita Dmitrievich Mazepin é filho de Dmitry Arkadievich Mazepin” e “obteve um benefício financeiro ou outro benefício material de Dmitry Arkadievich Mazepin”.

“Dmitry Arkadievich Mazepin é membro do Conselho de Administração do Uralchem Group (um grande produtor de fertilizantes minerais e outros produtos químicos) e CEO da Uralchem JSC. Mazepin está ou esteve envolvido na obtenção de um benefício ou apoio ao Governo da Rússia como diretor ou equivalente de uma entidade que exerce negócios no setor químico - um setor de importância estratégica para o Governo da Rússia”, descreve o documento.

O ex-piloto da Haas ainda processa o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, James Cleverly, em ação que deve ser julgada no dia 19 de julho. No entanto, mesmo com as tentativas nos tribunais, o próprio Mazepin admite que um retorno à F1 tem se tornado “um tanto complicado”.

“Eu realmente espero ter a chance de retornar à Fórmula 1, mas hoje isso parece um tanto complicado”, afirmou, segundo declarações publicadas pela agência de notícias Tass, em abril. “(Mas) se as sanções forem levantadas, e as coisas não estiverem como agora, então estou pronto.”

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