Ruanda é a bola da vez da F1 na África

Categoria sonha com retorno ao continente, mas África do Sul e Quênia perdem força na disputa

Ruanda é a bola da vez da F1 na África
Bandeira de Ruanda
Pixabay

A Fórmula 1 sob a gestão da Liberty Media tem mudado. E pode mudar ainda mais nos próximos anos.

Uma das principais questões é o retorno da F1 à África. O continente não recebe a categoria desde 1993, último ano do Grande Prêmio da África do Sul. No entanto, nos últimos anos, o circuito de Kyalami demonstrou interesse em voltar ao calendário.

O CEO da categoria, Stefano Domenicali, admite a possibilidade de voltar a realizar uma corrida na África. Mas outro país surge como potencial destino.

“O interesse na Fórmula 1 está longe de diminuir. Cada vez mais países querem receber um GP”, disse Domenicali em entrevista ao jornal italiano La Reppublica. “Também estamos em discussão com a África, com Ruanda. Éramos eurocêntricos, mas agora a Europa representa (apenas) cerca de um terço do Mundial.”

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A presença da Fórmula 1 na África é um desejo antigo de Domenicali. Em março de 2022, o dirigente afirmou que “há potencial” para uma prova no continente. “Há muito interesse lá. Certamente é outra região que, até aqui, está faltando na geografia de nosso calendário”, afirmou.

Desde 1950, a F1 correu em apenas dois países africanos: Marrocos e África do Sul. Os dois seriam potencial candidatos, mas o Quênia também apresentou planos nos últimos anos – que, ao que tudo indica, não avançaram.

F1 e MotoGP juntas?

Outra possibilidade da Fórmula 1 é um calendário alinhado com o da MotoGP.

Em abril, a Liberty anunciou a compra da Dorna Sports, empresa espanhola que organiza o Mundial de Motovelocidade. Assim, é possível que determinados circuitos recebam etapas de F1 e MotoGP no mesmo final de semana.

“MotoGP e F1 juntos? Estamos aguardando a decisão antitruste europeia sobre a transação até ao final do ano, não posso comentar antes disso”, despistou.

Domenicali indicou que a F1 pode aumentar o número de corridas sprint no calendário, mas não deverá aumentar o número de etapas em um mesmo ano. “Ficaremos em 24 GPs”, prometeu.

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