A mulher que acusa Christian Horner, chefe da Red Bull, de conduta inapropriada, fez uma denúncia formal no comitê de ética da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), segundo a BBC. A queixa é uma reação ao recurso negado pela Red Bull à profissional após o dirigente ter sido inocentado pela equipe sob a alegação de que a mulher teria sido desonesta em suas acusações. A funcionária em questão foi afastada da Red Bull na semana passada.
Entenda a acusação contra chefe da Red Bull
Christian Horner foi alvo de uma investigação interna no conglomerado Red Bull GmbH ao longo de fevereiro após uma denúncia feita por uma funcionária da empresa referente a um “comportamento inadequado” do dirigente. O incidente apurado, por sua vez, aconteceu durante uma competição de esqui em janeiro, na Áustria.
Um advogado independente contratado pela empresa conduziu uma investigação, que contou com uma audiência de mais de oito horas com o próprio Horner. Na quarta-feira (28), a Red Bull informou que não encontrou provas para punir o dirigente e que a funcionária responsável pela queixa poderia recorrer da decisão.
A apuração, conduzida por um advogado independente contratado pelo conglomerado Red Bull GmbH, ouviu Horner durante pelo menos oito horas no dia 9 de fevereiro para colher informações a respeito. Desde então, a empresa avaliava o destino do inglês, que poderia até mesmo ser demitido dos cargos na escuderia.
Em seguida, jornalistas e dirigentes da Fórmula 1 receberam um e-mail de remetente anônimo com o suposto conteúdo das denúncias contra o chefe de equipe da Red Bull. O e-mail em questão continha um link de um armazenamento na nuvem com diversos prints de supostas conversas entre Horner e a funcionária que o acusa de assédio.
Horner sempre negou todas as acusões contra ele.