O sobrenome Schumacher carrega a história de um dos maiores nomes da Fórmula 1. Michael conseguiu sete títulos mundiais de pilotos, 91 vitórias, 155 pódios e trouxe de volta os anos de glória da Ferrari, uma das escuderias mais tradicionais da categoria.
É inevitável a comparação com Mick Schumacher, que estreou neste ano na F1 pela Haas. Os fãs de automobilismo e do pai olham com expectativa para o que Mick é capaz de fazer. Mas o brasileiro Felipe Massa, ex-companheiro de Michael na equipe de Maranello em 2006, acha a relação injusta.
“Não se pode comparar os dois. A Fórmula 1 era completamente diferente naquela época. Michael estava em um time muito melhor”, disse Massa em entrevista ao portal alemão Speedweek.
Para o piloto brasileiro, o novato Schumacher está fazendo um bom trabalho em sua primeira temporada na categoria: “A Haas é o pior carro da Fórmula 1. Não tem os melhores companheiros de equipe. Se ele tivesse alguém com mais experiência, ele seria capaz de se avaliar muito melhor. Teremos que esperar até que ele tenha um carro melhor e um melhor companheiro de equipe”.
A escuderia americana, de fato, não proporcionou um bom pacote para Mick Schumacher em 2021 – tanto é que é a única equipe que ainda não pontuou no mundial de construtores e o melhor resultado foi um 12º lugar, do jovem alemão, na Hungria.
Entretanto, o desempenho de Mick contrasta significativamente com o do companheiro Nikita Mazepin. Isso faz com que a Haas dobre a aposta para 2022, já que está investindo pesado na construção de um carro mais competente. Ainda assim, Massa acredita que Mick terá dificuldades por conta do sobrenome Schumacher.
“Eu acredito que o nome Schumacher é um fardo para Mick. Ele o ajuda a conseguir patrocinadores e recebe muito apoio por conta disso. Mas as pessoas esperam coisas que ele nunca poderá fazer. A pressão é extremamente alta”, concluiu o brasileiro.