A Fórmula 1 ainda não sabe até quando contará com Lewis Hamilton. Mas o heptacampeão espera que, quando chegar a hora de se aposentar, tenha conseguido deixar um legado importante para a categoria.
“Espero que os pilotos de hoje e do futuro possam perceber que podem ser eles mesmos. Eles podem ser eles mesmo e lutar pelas coisas pelas quais acreditam”, afirmou Hamilton, durante evento nesta quarta-feira (9) em São Paulo.
Aos 37 anos, o britânico da Mercedes tem contrato até o final da temporada 2023. Os planos, no entanto, são de renovar contrato por mais alguns anos com o time – assim, permaneceria na F1 pelo menos até os 40 anos.
Mesmo depois disso, ele promete não se distanciar. “Espero sempre ser parte do esporte. Sempre foi parte da minha vida, desde os cinco anos. Quando eu for embora, espero não me afastar completamente”, afirmou, com a intenção de permanecer atuante. “No pior cenário, eu volto e causo algum problema de novo”, brincou.
Em busca da permanência na F1 nos próximos anos, Hamilton deverá acompanhar de dentro das pistas as mudanças na categoria. A partir de 2026, a categoria deverá adotar combustíveis sintéticos, para tentar zerar as emissões de carbono até 2030.
Ao mesmo tempo, Hamilton é responsável por promover diversos debates na Fórmula 1, especialmente a respeito de questões sociais. Para ele, o esporte tem dado “importantes passos positivos nos últimos anos”, e a sustentabilidade está no topo da lista para os próximos anos.
“Acho que é era necessário falar sobre isso, e diziam que não havia espaço para política no esporte. Mas direitos humanos não são uma questão de política. Sustentabilidade estava na lista de coisas a fazer nas empresas, mas não era uma prioridade. E tem que se tornar uma prioridade número 1. Tenho sorte de trabalhar com pessoas incríveis que fazem o que precisam para ter um impacto positivo no planeta”, completou.