Fórmula 1

Hamilton vê 2022 'empoderador' após raro ano sem vitórias na carreira

Desde que estreou em monopostos, britânico só havia fechado ano sem vencer uma única vez

Da redação

Desde que estreou em monopostos, britânico só havia fechado ano sem vencer uma única vez Mercedes AMG F1
Mercedes AMG F1

Lewis Hamilton fechou 2022 com uma inesperada marca negativa na carreira: desde 2001, quando estreou correndo em monopostos, foi apenas o segundo ano que encerrou sem uma vitória em provas oficiais.

A única vez até então que isso havia acontecido foi justamente em 2001, quando Hamilton correu quatro provas da competição de inverno da Fórmula Renault britânica. Naquele ano, o futuro heptacampeão de Fórmula 1 ainda disputava competições de kart.

De 2002 em diante, Hamilton sempre fechou cada ano com pelo menos em uma vitória – nem que disputasse mais de uma competição na mesma temporada, como aconteceu entre 2002 e 2005. Algumas destas competições se resumiam a única prova, como corridas especiais da antiga Fórmula 3.

Ao estrear na Fórmula 1 em 2007, Hamilton já conquistou quatro vitórias pela McLaren. Nos anos seguintes, oscilou – venceu só uma vez em 2013 e duas em 2009, mas chegou a 11 vitórias em 2014, 2018, 2019 e 2020.

Em 2022, porém, a Mercedes sofreu com o modelo W13, desenhado conforme o novo regulamento da categoria. O time conquistou apenas uma vitória, com George Russell no GP de São Paulo. Hamilton chegou cinco vezes em segundo no ano, mas não venceu.

Mesmo com uma rara marca negativa na carreira, Hamilton demonstrou otimismo. Para ele, o ano de 2022 foi “empoderador”.

“Houve momentos em que trouxemos atualizações e elas não funcionaram, e momentos em que tentamos coisas diferentes e isso não funcionou. Tentei muitas coisas e fracassei muitas vezes, mas através disso você aprende e cresce”, lamentou Hamilton, em declarações publicadas nesta quinta-feira (22) pelo site oficial da F1.

“É isso que explica este ano. Foi um ano de fracasso, de quebrar egos, de fortalecer nossos relacionamentos e de fortalecer nossas comunicações. Desta perspectiva, foi realmente empoderador”, completou.

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