Diretor diz que Ferrari mantém motivação e elogia lideranças da equipe

Laurent Mekies destacou papéis de Charles Leclerc, Carlos Sainz e Mattia Binotto na temporada da escuderia

Da redação

Laurent Mekies destacou papéis de Charles Leclerc, Carlos Sainz e Mattia Binotto em 2022
Scuderia Ferrari

A temporada 2022 da Fórmula 1 começou empolgante para a Ferrari, mas logo ganhou novos ares.

O time chegou a abrir ampla vantagem sobre a Red Bull nas primeiras corridas do ano – eram 41 pontos (78 a 37) após o GP da Arábia Saudita e 49 (104 a 55) após a etapa da Austrália, quando o time austríaco era o terceiro colocado. No entanto, com duas vitórias nas últimas dez corridas, a escuderia de Maranello caiu não apenas para a vice-liderança entre as construtoras, como vê a vantagem de 30 pontos para a Mercedes (334 a 304) se tornar uma preocupação para a reta final do ano.

Mesmo com a queda de rendimento ao longo do ano, a Ferrari se mantém otimista. Para Laurent Mekies, diretor de corridas da escuderia vermelha, o time conta com lideranças importantes para superar a má fase e voltar a buscar bons resultados.

“O humor está o mais elevado possível, porque pessoas como Charles (Leclerc), Carlos (Sainz) e Mattia (Binotto), esses caras conduzem a equipe em todas essas situações”, disse, segundo publicou o site oficial da F1 nesta quinta-feira (18).

Para Mekies, “a diferença vem deste tipo de liderança”. “Eles conseguem, independente do que aconteça, de apertar o botão de reset, de unir todo mundo, de olhar para o que aconteceu, de aprender com isso e de olhar para a próxima corrida com um sorriso e com mais motivação do que na corrida anterior”, acrescentou.

O dirigente ainda destacou a evolução de Carlos Sainz na temporada. Nas últimas cinco provas, o espanhol conquistou uma vitória – a primeira da carreira – e um segundo lugar. Os resultados só não foram melhores porque Sainz abandonou o GP da Áustria com o motor em chamas quando era o segundo colocado.

Segundo Mekies, a reação “vem da habilidade de Carlos de analisar o que o carro faz e do que ele precisa”. “Ele não apenas é capaz de sentir isso, como consegue comunicar isso a engenheiros, e lentamente nós temos conseguido transformar isso em ações em termos de como acertamos o carro”, explicou.

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