Para Jean Todt, ex-chefão da Ferrari e ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Mick Schumacher é melhor que metade do grid da F1 atual.
“Não sei se Mick é um dos melhores pilotos livres no mercado, porém é melhor que metade do grid da F1”, afirma Todt em entrevista ao jornal alemão “Bild”.
Todt, que se tornou um grande amigo da família Schumacher, e um dos poucos que tem poder de visita ao heptacampeão Michael, diz que o sobrenome é mais um fardo do que uma vantagem para Mick.
“Muitos pensam que isso é uma vantagem, mas se tornou uma desvantagem. As expectativas em suas corridas não eram razoáveis e o carro não era competitivo. E eu sei, porque também fui líder de equipe, que o desempenho de um piloto é prejudicado imediatamente se ele não estiver confortável”, explica.
Atualmente, Mick Schumacher é reserva da Mercedes. Porém, em suas duas temporadas como titular da Haas, o alemão disputou 43 GPs e marcou 12 pontos no total. Seus melhores resultados foram em 2022, com um oitavo lugar no GP da Grã-Bretanha e um sexto lugar no GP da Áustria.
Contudo, o alemão acabou ficando marcado pelos fortes acidentes que sofreu e pelos prejuízos que causou a equipe com reparação do carro e peças de reposição, o que acabou fazendo com que o então chefe da Haas optasse por contratar Nico Hulkenberg, mais velho e experiente, para o lugar de Mick, que até hoje busca voltar à Fórmula 1.