Honda admite possibilidade de retorno à Fórmula 1 a partir de 2026

Prioridade da montadora é produção de carros dentro da política de carbono zero; a partir daí, pode avaliar voltar à F1 com novo regulamento

Da redação

Prioridade da montadora é produção de carros dentro da política de carbono zero
HondaRacingF1/Twitter

A Honda deixou oficialmente a Fórmula 1 no fim de 2021, quando encerrou sua parceria com a Red Bull e com a AlphaTauri. No entanto, de acordo com o site Motorsport.com, a montadora japonesa admite que pode retornar à categoria nos próximos anos – em especial, a partir de 2026, quando a categoria deve adotar um novo regulamento.

Em 2022, a fabricante japonesa segue como parceira das duas equipes da Red Bull, mas em um cenário de transição. Ambas correm com motores RBPT (sigla da Red Bull Powertrains, divisão de fabricação de unidades de potência da marca austríaca), que contam até o fim da temporada com o desenvolvimento e o suporte técnico da Honda. A partir de 2023, a responsabilidade é integral da RBPT.

Durante o Grande Prêmio da Áustria do último fim de semana, representantes da cúpula da Honda marcaram presença no Red Bull Ring – entre eles, Toshihiro Mibe, diretor-executivo da empresa, e Koji Watanabe, presidente da HRC (Honda Racing Corporation), divisão de competições motociclísticas da marca.

“Nós acabamos de concluir nossas atividades (na F1), então nada foi discutido dentro da Honda sobre a temporada 2026. Não há planos”, disse Watanabe, segundo o site.

“(Mas) não é uma porta fechada. Meu entendimento é que a Fórmula 1 está discutindo para decidir as regras para 2026, e a direção definitivamente é a neutralidade de carbono. É a nossa mesma direção (...). Provavelmente é uma boa oportunidade para estudar a neutralidade de carbono na F1. Então, não é uma porta fechada.”

Em 2026, a categoria deve adotar combustíveis sintéticos como parte da estratégia para zerar as emissões de carbono até 2030. A Honda, por sua vez, precisa estabelecer seu programa de carros de passeio dentro da política de carbono zero antes de dar passos novamente em direção à F1.

“Acho que há vários fatores que precisamos observar”, afirmou Koji Watanabe, que acredita que a decisão deve ser tomada no máximo até o fim de 2023.

“Uma vez que decidimos deixar a Fórmula 1 para a produção em massa de carros de passeio de carbono zero, precisamos primeiros nos concentrar nisso. Então, uma vez que percebamos que podemos alcançar isso, podemos considerar a Fórmula 1.”

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