O que o pai de Carlos Sainz e o técnico do Manchester City, Pep Guardiola, têm a ver com a saída de Lewis Hamilton da Mercedes rumo à Ferrari? Segundo o chefe da equipe alemã, Toto Wolff, os dois personagens estão no enredo do fim do casamento do heptacampeão com o time, conforme revelado pelo próprio ao podcast High Performance.
No caso do pai do atual piloto da Ferrari, acertado com a Williams para 2025, foi ele o portador da notícia a Wolff.
“Ouvi os sinos tocando duas semanas antes [de Hamilton contar]. O velho Sainz me ligou e disse: ‘Isso é o que está acontecendo’", declarou o dirigente, que disse ter ligado a notícia aos telefonemas de pilotos para ele nos dias anteriores.
“Então pensei: ‘tem algo acontecendo’”, contou Wolff, que então enviou uma mensagem chefe da Ferrari, Fred Vasseur, mas ficou sem resposta - algo estranho, segundo ele.
“Enviei uma mensagem para Fred Vasseur dizendo: ‘Você vai levar nosso piloto?’, mas não recebi nenhuma resposta, muito incomum para Fred. Ele é um bom amigo. Então eu vi o que estava para acontecer”, declarou.
Depois, ao puxar assunto sobre a Ferrari com Hamilton, o piloto acabou entregando que tinha algo para contar.
Inspiração no futebol
Wollf disse que não tentou dissuadir Hamilton, e explicou que a postura tem a ver com um conselho que recebeu de Guardiola.
“Conversei com Pep Guardiola há muito tempo – ele é um amigo – e disse: ‘O que você faz se um jogador for embora? Você tenta convencê-los a ficar?’. [A resposta foi] ‘Não. Se alguém pensa que pode jogar melhor em outro lugar ou ganhar mais, basta deixá-lo ir’".
“Se alguém decidir ir, você precisa deixá-lo ir”, disse o chefe da Mercedes.