Após oito etapas da F1 em 2022, os pilotos começam a sentir os efeitos dos fortes quiques dos carros desse ano. Com dores nas costas, Lewis Hamilton foi visto saindo com dificuldade do carro da Mercedes após o GP do Azerbaijão, realizado neste domingo.
O piloto já tinha reclamado do incômodo antes. Ainda na sexta-feira, Hamilton sequer conseguiu completar a simulação de corrida.
“Não consegui completar a simulação de corrida na sexta por causa das dores nas costas. Ainda bem que a Angela (Cullen, fisioterapeuta do piloto) me ajudou com acupuntura”, revelou.
Apesar dos trabalhos para mitigar as dores, o britânico acordou no sábado com dores. Com mais 14 corridas pela frente, Hamilton espera que o problema dos novos carros seja resolvido logo.
"Eu acordei com dores essa manhã. Os quiques não são tão ruins nas retas, mas no meio das curvas enquanto tentamos evitar os muros. Não há muito o que possamos fazer para parar isso agora, mas não dá para ficar com esse carro por quatro anos, então isso precisa ser resolvido", diz Hamilton.
O fisioterapeuta de Kevin Magnussen, Nikolaj Madsen, revelou que o piloto sofreu com compressão dos nervos no GP da Austrália, que resultou em dores nos braços e na mandíbula.
“Eu falei com o Kevin após o GP da Austrália e ele falou das dores nos nervos, que se espalharam pelos braços e mandíbula. Conversamos e vimos que é por causa dos quique, a espinha foi comprimida o tempo todo”, afirmou ao “PlanetF1”.