Hamilton ameaça não correr em Miami caso FIA mantenha proibição a joias

Federação tem apertado uma regra já existente que não era colocada em prática no passado

Da redação

Lewis Hamilton na coletiva de imprensa F1
Lewis Hamilton na coletiva de imprensa
F1

Lewis Hamilton ameaça não disputar o GP de Miami caso a Federação Internacional de Automobilismo insista em proibir o uso de joias na F1. Em forma de protesto, o piloto da Mercedes apareceu na coletiva de imprensa carregado de joias, incluindo três relógios.

“Não deu para usar mais joias hoje. Acho que é um passo para trás se você pensar nos passos que estamos dando enquanto esporte e nas coisas que precisam de maior foco. Se quiserem me forçar, que seja. Temos um piloto reserva que está preparado para o fim de semana. E tem várias coisas para fazer na cidade, então vai ser bom de uma forma ou de outra", dispara o heptacampeão. 

Segundo a FIA, a medida de proibir uso de joias no carro serve para evitar que o metal transmita calor em caso de incêndio ou que fique presa em algum lugar na tentativa de remoção do piloto após um acidente. A regra é antiga, mas nunca havia sido posta em prática como tem sido nessa temporada, principalmente no GP de Miami. Mas Hamilton crê que a Federação tem coisas mais importantes para se preocupar.

“Acho que temos coisas mais importantes para nos preocuparmos, coisas maiores e com maior impacto. Então é nisso que deveríamos focar”

Hamilton explica que tem outros itens que usa, e que não pode revelar onde, são de platina, material que não é magnético e que nunca foi problema.

"Pelo menos duas peças, uma não posso dizer onde fica, são de platina e nunca foram problema. Nos últimos 16 anos, fica diversas ressonâncias magnéticas e nunca precisei tirar"

Por fim, o piloto da Mercedes ressalta que não quer guerra com ninguém e que estaria disposto a assinar um termo de responsabilidade para poder usar as joias no carro. 

"Parece desnecessário entrar nessa briga. Então vou tentar falar com o  Mohammed (Ben Sulayem, presidente da FIA). Estou aqui como aliado do esporte, de Mohammed e da F1", diz. 

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