O primeiro dia de treinos livres para o GP da Austrália, na madrugada desta sexta-feira, foi novamente de dificuldades para os pilotos da Mercedes, que terminaram a segunda sessão fora do top 10 (Russell, em 11º e, Hamilton, em 13º). O heptacampeão lamentou o fato de as mudanças que a equipe faz no carro não surtirem efeito.
“O fato é que as mudanças que fazemos carro não têm efeito no momento. Isso é difícil. Você começa otimista, realiza mudanças no carro, mas nada melhora. Fizemos algumas coisas do primeiro para o segundo treino, que acabou sendo mais complicado para mim. Então não sei, é um carro complicado”, desabafa o britânico.
Frustrado com a situação, o piloto já parece aceitar que o ritmo do carro será esse pelo resto do fim de semana na Austrália.
“Não há muito o que possamos fazer. É o que é, e temos que pilotar esse carro. Isso é o mais frustrante: você tenta ir mais rápido, você tenta controlar o carro e mesmo quando você faz uma volta boa, ainda está 1.2s mais lento. Então é difícil”, explica.
Na tentativa de melhorar seu tempo, Hamilton chegou a ir para fora da pista em um passeio desagradável pela brita.
Russell, que teve um desempenho levemente melhor no segundo treino, revela que o carro está quicando mais que o normal, o que está prejudicando a dirigibilidade do W13.
“Estamos quicando em excesso. Talvez o episódio mais severo que experimentei, mas é algo que temos de lidar por enquanto. Temos que seguir analisando os dados para entender. Tentamos três caminhos diferentes para o ajuste do carro e tudo parece convergir para o mesmo lugar. Então precisamos entender o porquê disso”, afirma Russell.