Halo salva vidas em acidentes como o de Guanyu Zhou; relembre casos

Equipamento enfrentou resistência ao ser implantado, mas mostrou eficácia sempre que exigido

Da redação, com Jogo Aberto

A imagem assustadora do acidente de Guanyu Zhou (Alfa Romeo) no Grande Prêmio da Inglaterra comprovou mais uma vez a eficácia do halo.

O dispositivo de segurança, implantado em 2018, absorveu o impacto e evitou que a cabeça do chinês da Alfa Romeo fosse atingida após a batida. Por outro lado, o santantônio - que fica no centro do carro, acima do cabeça do piloto - foi destruído.

Após sair do centro médico de Silverstone, Zhou foi recebido pelo chefe executivo da Fórmula 1, Stefano Domenicali. O chinês da Alfa Romeo agradeceu aos fiscais de pista que o retiraram do carro e destacou a segurança dos atuais carros.

Os últimos acidentes só renovam o sentimento de que o halo não só veio para ficar, como de fato salva vidas. Relembre casos:

Bélgica, 2018

Quando lançado na Fórmula 1, o halo foi criticado por questões estéticas e por supostamente prejudicar a visão do piloto dentro do cockpit.

Mas ainda naquele ano, Charles Leclerc foi salvo pelo halo depois que a McLaren de Fernando Alonso passou por cima da Sauber do monegasco no GP da Bélgica.

Bahrein, 2020

Em 2020, o acidente de Romain Grosjean (Haas) no GP Bahrein só não terminou em tragédia porque o halo resistiu ao impacto e impediu que a cabeça do francês fosse degolada pelo guard-rail.

Itália, 2021

Em 2021, no GP da Itália, Max Verstappen se chocou com Lewis Hamilton, e a Red Bull parou em cima da Mercedes. O inglês não teve ferimentos na cabeça porque o halo voltou a mostrar eficácia.

Inglaterra, 2022

Também no último domingo, na Fórmula 2, o halo foi fundamental para salvar o israelense Roy Nissany (DAMS) após incidente com Dennis Hauger (Prema).

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