O público que acompanhou a temporada 2021 da Fórmula 1 não imaginaria que a Haas começaria o ano seguinte com um desempenho competitivo. Mas o quinto lugar de Kevin Magnussen no Grande Prêmio do Bahrein deste domingo (20) acabou sendo uma recompensa para a equipe norte-americana pela aposta feita.
Com apenas três pontos em 2020 e a nona colocação no Mundial de construtores, o time de Gene Haas teve um desempenho ainda pior no ano seguinte: não pontuou e ficou com a décima colocação entre as dez equipes. No entanto, o plano era claro: com a mudança de regulamento que a Fórmula 1 adotaria a partir de 2022, o time concentraria seus investimentos no carro de 2022.
Responsável por boa parte dos investimentos, Nikita Mazepin perdeu a vaga no começo do ano, diante da invasão da Rússia ao território da Ucrânia. Kevin Magnussen, titular do time de 2017 a 2020, foi anunciado como substituto em 9 de março, a nove dias dos primeiros treinos livres no Bahrein. Onze dias depois, ele cruzava a linha de chegada em Sakhir atrás apenas dos carros da Ferrari e da Mercedes.
“A loucura continua", brincou Magnussen após a corrida. "Tivemos uma boa corrida e o carro esteve bom o tempo todo”, analisou.
Com o desempenho no Bahrein, o dinamarquês igualou seus melhores resultados com a escuderia norte-americana – ele já havia sido quinto colocado nos GPs do Bahrein e da Áustria de 2018. Na Haas, o desempenho foi considerado justo.
“Da parte da equipe, é bom estar de volta. Todo mundo fez um trabalho fantástico – não apenas hoje, mas nos últimos dois anos. Todo mundo manteve a cabeça erguida e ficou pronto para o momento em que tivéssemos um bom carro. Quando o momento chegou, todos fizeram seus papéis e estou mundo orgulhoso. A equipe pode se orgulhar”, comemorou Günther Steiner, chefe de equipe.
