Se o começo de temporada da Haas empolgou, o desempenho no Grande Prêmio de Mônaco foi uma ducha de água fria na equipe norte-americana.
Kevin Magnussen abandonou com problemas de motor na 21ª volta, enquanto Mick Schumacher sofreu um acidente na 27ª. Foi a primeira vez na temporada que os dois pilotos do time de Gene Haas deixam uma corrida antes do fim – e apenas a sétima ocasião na história da escuderia, que integra o grid desde 2016.
Sem somar pontos em 2021, a Haas demonstrou evolução no começo de 2022, pontuando em três das quatro primeiras provas. No entanto, com o duplo abandono em Monte Carlo, chegou à terceira corrida competitiva sem um piloto nas dez primeiras posições. Para o time, o fim de semana foi uma chance perdida.
“Foi um dia decepcionante”, lamentou Günther Steiner, chefe de equipe da Haas, neste domingo. “O carro de Kevin estava realmente rápido, e nós estávamos apenas esperando a oportunidade para passarmos Bottas no pit stop - com um undercut ou com um overcut – para perseguimos o pelotão (...). Então, ele teve um vazamento de água em seu sistema de recuperação de energia”, completou.
No caso de Mick Schumacher, o susto foi maior em decorrência do acidente. Foi a segunda pancada do alemão no ano – na qualificação para o GP da Arábia Saudita, ele também bateu forte e acabou fora do grid. Schumacher segue sem pontuar na F1.
“Em termos de ritmo, estávamos definitivamente na briga. É uma questão de permanecer na pista. Infelizmente, eu não pude fazer isso”, disse o filho de Michael Schumacher, que ocupava a 17ª posição no momento da batida.
“O ritmo estava forte, e eu senti que poderia atacar e pressionar. Infelizmente, abri um pouco demais, provavelmente uns 10 centímetros no fim, e isso foi suficiente para perder toda a aderência que tinha. O resultado foi o que aconteceu”, completou.
A Haas evitou qualquer cobrança em cima do alemão, e espera agora reagir a partir das próximas provas. No entanto, o próprio site da F1 diz que Günther Steiner foi visto furioso pelo paddock após os abandonos.
“Não é satisfatório ter uma grande batida de novo. Precisamos ver como evoluímos a partir daqui”, completou Günther Steiner.