A Haas teve uma série de opções para substituir Nikita Mazepin no grid de 2022 da Fórmula 1. No fim, o escolhido foi o dinamarquês Kevin Magnussen, anunciado nesta quarta-feira (10) pela equipe nas redes sociais.
Entre os candidatos, pesou o retrospecto de Magnussen na equipe. Após passagens por McLaren (2014 a 2015) e Renault (2016), o dinamarquês já havia sido piloto da Haas entre 2017 e 2020. Em 2019, foi o nono colocado do Mundial de pilotos, somando 56 pontos.
“Kevin foi peça-chave em nossos sucessos anteriores – sem esquecer quando conquistamos nossos melhores resultados na Fórmula 1 em 2018”, disse Günther Steiner, chefe de equipe da Haas.
Em 2018, o time terminou o Grande Prêmio da Áustria com Romain Grosjean em quarto e Kevin Magnussen em quinto, melhor resultado da história do time dos EUA em uma prova. Em 2021, fora da F1, o dinamarquês correu na IMSA, com direito a uma vitória no ano, além de ter disputado a etapa de Road America da Fórmula Indy.
“Ele continuou a mostrar no ano passado que é um piloto de elite, somando vitórias e pódios ao seu currículo. Como uma presença veterana tanto nos boxes quanto na sala de engenharia, ele fornecerá um sólido padrão para nós no desenvolvimento do VF-22. Estamos ansiosos para dar as boas-vindas a Kevin nesta semana no Bahrein”, completou Steiner.
O brasileiro Pietro Fittipaldi, piloto de testes da Haas, chegou a ser colocado pela própria equipe como uma prioridade no caso de uma vaga aberta no time. No entanto, pilotos como Antonio Giovinazzi, Nico Hulkenberg, Oscar Piastri e Jehan Daruvala também passaram a ser cotados.
O nome do Magnussen ganhou força em pouco tempo e acabou levando a melhor na disputa. Ele, é claro, comemorou. “Naturalmente, quero agradecer a Gene Haas (proprietário da equipe) e Günther Steiner pela chance de retomar minha carreira na Fórmula 1”, afirmou o dinamarquês, que deverá trabalhar no desenvolvimento do modelo VF-22 da Haas ao longo do ano.
“Tivemos uma relação sólida e nossa parceria positiva se manteve mesmo quando fui embora no fim de 2020. Fui o mais informado possível sobre o desenvolvimento do VF-22 e sobre o potencial do pacote. Há trabalho a ser feito, mas estou animado por fazer parte disso. Mal posso esperar para estar atrás de um volante da Fórmula 1 no Bahrein”, completou.