Após mais de três meses de espera, a F1 finalmente está de volta de forma oficial com a primeira corrida de 2022, o GP do Bahrein, marcada para este domingo, dia 20 de março. E para ajudar os fãs, preparamos um guia com as principais novidades e informações necessárias para acompanhar de perto a atual temporada.
Calendário
A temporada de 2022 estava marcada para ser a maior da história, com 23 corridas. Porém, com o fim do contrato do GP da Rússia e sem um anúncio a respeito de um GP substituto, ela segue com 22 etapas provisoriamente. O campeonato começa em 20/03, no Barein, e termina em 20/11, em Abu Dhabi.
Bem-vinda, Miami
A única corrida estreante é a etapa de Miami, marcada para 8 de maio. A prova será realizada ao redor do Hard Rock Stadium, casa do Miami Dolphins. O circuito terá 5,41 km, 19 curvas. Será a primeira de duas corridas nos EUA, junto com a etapa de Austin.
Corrida Sprint
Mudança controversa de 2021, as Corridas Sprint seguem em 2022. A ideia inicial era realizar o dobro de eventos do ano passado, com um total de seis corridas. Contudo, após reclamação dos times de que isso elevaria os custos provenientes de acidentes, equipes, F1 e FIA chegaram a um acordo de três corridas, marcadas para os GPs da Emilia Romagna, em Imola, da Áustria, em Spielberg, e de São Paulo, em Interlagos.
O formato sofreu algumas mudanças. Agora, para efeito de estatística, o pole não é mais o vencedor da corrida sprint, no sábado, mas aquele que tiver feito o melhor tempo na classificação na sexta-feira. Além disso, agora os oito primeiros pontuam, em vez de apenas os três primeiros.
Novo conceito, novos carros
Em 2022, um novo conceito entra em ação e os carros sofrem mudança radical de conceito ao explorar o efeito solo, que gera pressão aerodinâmica por túneis (de Venturi) no assoalho, dependendo menos das asas dianteiras e traseiras. A expectativa é que o carro de trás siga o rival à frente com mais facilidade, aumentando disputas e ultrapassagens. Ou seja, melhorando o espetáculo.
Apesar de ser um conceito revolucionário em relação aos modelos das últimas décadas, o efeito solo não é algo novo para a F1. Carros com essa características surgiram no fim da década de 1970 e foram banidos poucos anos depois. O conceito lembra a asa de um avião invertida.
Imagens: Giorgio Piola.
Pneus maiores, bem maiores
Outra grande mudança não apenas no aspecto visual, mas também na dirigibilidade, são as rodas aro 18, que substituem as de aro 13. Apesar de deixar os carros com visual radical, elas terão uma espécie de calota pra minimizar efeitos aerodinâmicos causados pelas rodas maiores.
Vantagem para quem se adaptar rapidamente
Mas o que muda de forma prática para os pilotos ao guiarem os novos carros? Segundo o chefe da Ferrari, Mattia Binotto, será como guiar um carro da F2. Então os pilotos terão de se adaptar a um novo estilo de pilotagem. Logo, as primeiras corridas serão de muito aprendizado. Os pilotos com maior capacidade de adaptação rápida levarão vantagem.
Um novato, alguns velhos conhecidos
Apesar de apenas um rosto novo no grid, o do chinês Guanyu Zhou, que se junta a Valtteri Bottas na Alfa Romeo (no lugar de Antonio Giovinazzi), a F1 terá também a volta de Alexander Albon na Williams, ao lado de Nicholas Latifi (no lugar de George Russell, agora na Mercedes).
Um velho conhecido da F1 também está de volta: Kevin Magnussen (que guiou pelo time de 2017 a 2020) assume a vaga de Nikita Mazepin na Haas. O russo teve seu contrato rompido com a equipe americana como consequência da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Quem é quem?
Assim fica o grid e os números dos 20 pilotos de 2022. Por ter conquistado o título de 2021, Max Verstappen terá o direito de usar o número 1 em seu carro, algo que o holandês já deixou claro que fará.
Rivalidades? Temos!
O ano de 2022 é de grandes expectativas de boas brigas entre os campeões Verstappen e Hamilton, mas também de boas disputas internas. Exemplos de Russell x Hamilton, Sainz x Leclerc, Alonso x Ocon, Norris x Ricciardo mais.
