A Fórmula 1 anunciou nesta terça-feira (25) uma reunião para reavaliar a punição sofrida por Fernando Alonso, da Alpine, no Grande Prêmio dos Estados Unidos. A programação deverá acontecer na quinta-feira (27) e reunirá representantes da equipe francesa e da Haas.
Na prova do último domingo (23), Alonso se envolveu em um acidente com a Aston Martin de Lance Stroll. O canadense abandonou, mas o espanhol conseguiu permanecer na pista, passar nos boxes para trocar a asa dianteira e continuar na corrida. Terminou na sétima posição.
No entanto, o carro de Alonso sofreu danos: o retrovisor direito quebrou, ficou pendurado e caiu durante a prova. A Haas, posteriormente, entrou com um protesto, considerando arriscadas as condições da Alpine do bicampeão.
Assim, Alonso foi punido com o acréscimo de 30 segundos no tempo final, caindo da sétima posição para a 15ª colocação. Kevin Magnussen, da Haas, subiu do nono para o oitavo lugar.
No entanto, representantes das duas equipes irão se reunir na Cidade do México, depois que o time da Renault entrou com um recurso para tentar reverter a punição. Em comunicado divulgado nas redes sociais, entre outras questões, os franceses afirmam que o protesto da Haas foi feito fora do prazo.
“A BWT Alpine F1 Team está decepcionada por receber uma punição de tempo pós-corrida para o carro número 14 no Grande Prêmio dos Estados Unidos de hoje (domingo), o que infelizmente significa que Fernando sai da zona de pontuação. A equipe agiu corretamente e considerou que o carro permaneceu estruturalmente seguro como resultado do incidente de Fernando com Lance Stroll na volta 22 da corrida, com o retrovisor direito se soltando do chassi como resultado do acidente causa do por Stroll”, diz o texto.
“A FIA tem o direito de dar bandeira preta e laranja para um carro durante a corrida caso ele seja considerado inseguro. E, neste caso, eles avaliaram o carro e decidiram não acionar a bandeira. Posteriormente, depois da corrida, o delegado técnico da FIA considerou o carro legal”, acrescentou o comunicado.
“A equipe também acredita que, devido ao fato de o protesto ter sido registrado 24 minutos depois do prazo específico, não deveria ter sido aceito, e a punição deveria ser considerada inválida. Como resultado disso, a equipe protestou contra a admissibilidade do protesto original da Haas F1 Team”, concluiu.